sexta-feira, 23 de abril de 2010

Foje o bem pró bem,e o mal pra quem o tem!

Eu sou “cliente” dos programas Opinião Pública, na T.V. e na rádio também. Sempre que posso ouço as opiniões sobre os temas que eles propõem para que sejam comentados.Nunca tentei telefonar não sei porquê,nunca sequer me lembrei de tentar para dar a minha opinião: porém sou toda ouvidos,e muitas vezes estou de acordo com o que ouço. As pessoas estão desanimadas e tendo oportunidade manifestam-se.Nestes ultimos dias os temas andaram à volta dos dinheiros que o Estado não tem, ou diz não ter. Eu acredito que não tenha, porque nada pode com o mau governo,e o dinheiro não nasce como as searas,e até essas requerem cuidados,sabedoria,muito trabalho, e até uma certa dose de amor. Ao ouvir nesses programas pessoas exclarecidas,a falar sobre a pobresa que alastra e cresce no nosso país,e da tendência para piores dias, por vezes sinto um certo receio quanto ao futuro,embora no meu caso pessoal o futuro já se anteveja limitado,mas nunca se sabe ao certo. Penso nas creanças, essas sim são o futuro, a esperança, a vida, e poderão vir a sofrer muito,será um castigo que não merecem nem esperam,o que é triste.
E entretanto nas altas esferas perde-se tempo que deveria ser produtivo,e lava-se roupa suja à vista de quem quer ver.Andam preocupados com inquéritos, para limpar nódoas em tecidos que já não aclaram.E também para quê? É tempo perdido;não há culpados,todos são vítimas (coitadinhos) de cabalas ou coisa parecida.
Eu volto a falar das leis que dão benesses aos políticos,ajudas de custo para tudo,casa ou subsídio para ela, reformas triplicadas só porque estiveram ao serviço do Estado (bem pagos enquanto lá estiveram), viagens dos deputados,no caso presente viagens semanais a París ida e volta,na classe dos ricos! E tudo à custa do barba longa, porque devidamente legalisado,nada há a apontar pois claro,é a lei,préviamente cosinhada a gosto... intocável como convém.
Ainda no passado Domingo fui visitar uma sra.que sempre trabalhou no duro,mas diz que até era feliz; e digo era, porque há 15 anos sofreu um AVC e ficou paralisada do lado esquerdo do corpo.Com uma reforma exígua e assistência “idem”,nada recuperou,dividindo as suas longas horas entre o sofá e a cama: todo o organismo está doente o que a obriga amiudadas vezes a chamar um médico,ou a ir ao Hospital: a deslocação custa-lhe 5 euros,que lhe fazem falta para o medicamento,que nem sempre pode comprar no regresso. Pois! É que ela não é deputada,se fôsse... não gastava os 5 euros...
No entanto é um ser humano,e é portuguesa,chama-se Guilhermina.
“E quantas Guilherminas estão em iguais condições no nosso país?”
Não sabemos,mas adivinhamos!

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Para os pobres,não se fabricam leis...

Não tenho sentido vontade de escrever;ultimamente as noticias que entram casa dentro são tão inquietantes,que acabam por molestar embora só psicológicamente.E dia após dia o tempo tem passado. Hoje porém resolvi bater as teclas. É que ao ligar “este meu amigo” li algo relacionado com viagens pagas a uma sra.deputada. Senti-me atacada pela curiosidade,e fui ler a noticia em pormenor,e li também os comentários (muitos) relativos ao caso,”e bem mimosos”... Fiquei também admirada,ou melhor eu fiquei foi indignada,porque afinal ao que parece estes srs.que dominam o povo português,sim porque eu não me parece que o termo governam lhes possa ser dirigido,porque governar é equilibrar,para poder distribuir com equidade e respeito,coisa que actualmente bem sabemos que não acontece.Já à alguns anos ( não é meses) que pedem aos portugueses sacrificios de toda a ordem; ordenados baixos para uma grande fatia de trabalhadores,doentes em perigo de vida obrigados a viajar para um hospital distante, porque o socorro que existia a dois passos foi encerrado para deminuir despesas.Ainda na passada semana faleceu um sr. na ambulância,quando aguardava que passassem 10 minutos para o centro de saude abrir as portas: como se de noite as pessoas não adoecessem.Quando decidiram encerrar esses pontos de socorro,veio o ministro apontar o facto como sendo uma melhoria,e reiterava que o era.Como se ele não soubesse que estava a mentir,porque estas decisões tinham em vista economisar à custa do Zé Povinho. O país está em crise, pois está! É o país e os portugueses que trabalham,e os reformados com reformas de miséria e os trabalhadores que vêm as fábricas a fechar e são mandados embora,esta população é que está em crise,e como se não o sentísse na carne e na alma, ainda têm de ouvir os políticos a repetir a frase a toda a hora.
Em contracenso,gasta-se à larga lá nas altas esferas! Vamos ajudar a Grécia,vamos ajudar a Madeira,vai-se gastar porque o Papa tem de ser recebido com dignidade... eu não sabia que dignidade é ostentação... (estou sempre a aprender).
Hoje foi esta;a sra.deputada tem de ir a casa semanalmente a Paris, e o parlamento paga.
Mas onde é que o parlamento ganha o dinheiro,para poder ser assim tão “liberal”?
Eu gostava de saber; mas não sei ...
Mas sei porque li, que este assunto (das viagens pagas) é uma questão administrativa e que os deputados não pedem tratamentos especiais (pois para quê,eles já estão assegurados) não podem,(coitadinhos) porque isto não é um emprego,é um mandato,(é um tacho) e tudo é regido por lei (pois, leis feitas por espertos) não é por vontade própria, (que displicência,até comove) e as viagens pagas são comuns a todos,é a lei...
Com estas “leis” não sei para onde caminhâmos........

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Evolução?ou nem tanto...

Vivemos numa época em que roubar se tornou num mal diário.Antigamente também acontecia,roubávam carteiras,até havia “os especialistas na arte”, eram designados de carteiristas.Em Fátima por exemplo em 13 de maio lá apareciam os ditos cujos,mas a policia já os conhecia e prendia-os antes mesmo deles exercerem a actividade.Mantinha-os detidos até ao fim das celebrações,e depois restituia-os à liberdade.Tudo tão simples que (agora) até dá para sorrir... E hoje ? É tudo bem diferente,já não é só a carteirita com algumas notas,são os cartões e os códigos obtidos à custa de maus tratos,violência,e quantas vezes da própria vida.
Diz quem sabe que tudo isto provém da falta de emprego,da pobrêza,da desigualdade... talvez;mas matar para roubar,tirar a vida assim de ânimo leve,nada justifica,e só demonstra que quem assim procede, não tem só falta de meios de subsistência,tem também uma pedra gelada no lugar do coração.
Se pararmos para refletir,acabamos por concluir que a humanidade continua votada ao sofrimento.Os anos passaram, os ciêntistas trabalharam sem descanço e o progresso é um facto.Mas o espirito humano não acompanhou.O homem não evoluiu para uma mentalidade perfeita, que o colocásse acima de tudo o que é nocivo ao seu semelhante.Claro que há excepções,mas não devia haver, já era tempo de todos serem melhores.Mas não,os que vivem mal e são mal formados matam e roubam,e os grandes fomentam as guerras: e esses conflitos bélicos o que são ?
- O mesmo,mas em larga escala : lá estão os roubos de tudo,e a ordem para matar!

Vai nascer um jardim ?

Passei pelo que era o jardim da Figueira,e digo era, porque actualmente aquilo já não se deve chamar jardim,pois os canteiros com flores desapareceram,e se algumas poucas floritas eu vi, por sinal raquiticas, estavam no topo duns arbustos meio secos,a mostrar algo parecido com desmazêlo a caminho da degradação.
A amputação de que foi alvo,foi desastrosa penso eu:mas quem sou eu para pretender dar opiniões sobre um espaço que é dos Figueirenses? É mesmo meter a foice em seara alheia... nem sei mesmo porque encaminhei “a conversa” neste sentido.Embirração? Quem sabe...
Mas nem tudo eu considero negativo,pois foi com agrado que vi dar inicio a qualquer coisa aprazível que vai nascer num terreno,situado perto da piscina no fim da rua Joaquim Sotto Maior.Já revolveram o chão, já colocaram árvores,e continuam a trabalhar lá.Será que ali vai nascer um jardinzito,um parque ? Confesso que fiquei surpreendida no bom sentido,numa altura em que todo o chão é pouco para fazer subir caixotes de cimento sem arte,onde habitamos,constatar que ali vai surgir uma mancha verde,é deveras gratificante.Porém desejo que não se fiquem só pelas árvores e pela relva expontânea que lá cresce,esta zona merece mais,e as pessoas também.
Vamos aguardar com esperança.