Livro de formato A5, com 196 páginas, em papel couché, capa mate.
Contém mais de duas dezenas de reproduções de fotografias a preto e branco
Para encomendar, contacte-me por email, para o que deve usar o formulário na coluna do lado direito do blogue. Após pagamento, o livro será enviado por CTT, podendo escolher a modalidade de envio: correio editorial, correio normal, correio azul, correio verde ou registado. Os portes ficam a cargo do comprador.
Não assumo a responsabilidade por extravios.
Eis um resumo do conteúdo do meu livro:
Contém mais de duas dezenas de reproduções de fotografias a preto e branco
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Introdução por Dília Brandão Fernandes
Prefácio por Manuel Carraco dos Reis
Numa noite de luar – Quando o rio Mondego cresce com as cheias do Inverno e um mar de água engole a vila, a vida rotineira altera-se e acontecem algumas supresas.
O farmacêutico de Montemor-o-Velho – Uma pequena biografia de Abel Brandão, o bebé que nasceu milagre e que cresceu ateu, generososo e democrata. Era o farmacêutico de Montemor nos 50-60, além do “doutor das crianças”, e pai da autora.
Oliva em Montemor – Nos anos 50, algumas raparigas de Montemor viram na aprendizagem da costura, corte e bordados a sua independência profissional graças à Sociedade Agrícola Montemorense e à sua parceria com a marca Oliva.
Guardadora de mágoas – Uma história de amores desencontrados e tristes, e de como a 1ª Grande Guerra levou os homens de Montemor-o-Velho e nunca mais os devolveu.
Convite para jantar – Quando na estreia nos prazeres do convívio social e da mesa saborosa e farta do campo sobrevém uma valente indisposição gástrica e muito embaraço para um douto convidado.
As Espigas Doces de Montemor – Uma homenagem ao artista-inventor das Espigas Doces, Henrique Flórido Baldaque, que uma vez sonhou criar uma doce especialidade para Montemor, como vira em outras terras do concelho, conseguindo fazer história na doçaria.
A bandeira do Monte Pio – A história do bordado da bandeira da Monte-Pio de Montemor, Sociedade de Instrução e Recreio, uma memória muito pessoal sobre o amor ao trabalho.
Simplesmente Mulher! – O percurso de uma jovem orfã que depois de internada no Hospital de Montemor e cuidada pelas irmãs de caridade, recupera a saúde e se torna freira para desconsolo das tias. Mas a história não termina aqui porque o coração tem razões que a fé desconhece.
Não sou Chiquinha – A vila transbordava de gente quando acontecia a grandiosa Feira Quinzenal, onde de tudo se vendia e comprava, enquanto outros aproveitavam para pedir esmola, por exemplo a criança que rastejava como um gato e que não era o que parecia ser.
Vá, agora canta! – Quando o rio Mondego atravessava Montemor, as lavadeiras eram presença habitual nas suas margens arenosas e a brincadeira das mais jovens um desafio que só a irreverência da juventude explica.
O poder da amizade – Dois compadres zangam-se por causa das terras e acabam na cama dos hospital a curar as feridas do corpo enquanto as mulheres fazem pela paz. Mas, e as feridas da alma? Como se curam?
Ainda vêm longe? – Quando a vila de Montemor sofria e festejava ao ritmo da pedalada do ciclista Alves Barbosa, o grande ídolo de Montemor e do desporto nacional, o grande Camisola Amarela, e a Emissora Nacional cobria as provas.
Ah, Manel! Tu fugiste, Manel! – A história do ladrão Zacarias e do Manuel Silva,o vingador. Crime ou não, o certo é que deu prisão, fuga e perdão.
Nostalgia – Sobre a erosão, o progresso e o valor da memória. Um diálogo insuspeitado às portas do Hospital de Montemor, entre o património erigido e a Natureza.
O apaixonado distraído – Num espectáculo de solidariedade a favor dos soldados do Ultramar, no teatro Esther de Carvalho, o regente do Orfeão Montemorense, António Maranha, deixa-se levar pelo encantamento musical e a noite parece não ter fim.
Braço de ferro hilariante – A história da rivalidade entre dois médicos de Montemor-o-Velho que entram num despique histórico num leilão de beneficiência por ocasião da Feira Anual. Um sai vencedor. Ou será que perdem os dois?
Já lá vem a “Música” - O amor da população pela Filarmónica Montemorense transparece numa pequena e encantadora história, quase infantil.
Estão todos no céu – O ritual dos pedintes que, em Montemor-o-Velho, percorriam a vila aos sábados de manhã, buscando esmola.
Ai Jasus Senhor! – Houve um tempo em que Montemor teve sessões de cinema no Teatro Esther de Carvalho, mas também ao ar livre, onde a 7ª arte provocava emoções fortes nunca vistas.
A visita Pascal – A história de uma mulher dividida entre o coração e a religião, a devoção e a obrigação, ou de como viver a religiosidade nem sempre foi fácil quando se vivia à margem dos sacramentos.
Aprender, cantar, marchar I – Ser criança e crescer na escola do Estado Novo, em Montemor-o-Velho, era aprender entre repreendas e doutrinação.
O medo II - Dizia-se que se os passarinhos soubessem quando era o Dia da Ascensão não tiravam o pé do ninho p’ra pôr o bico no chão. Não havia razão nem devoção que justificasse a uma mãe deixar a filha faltar à escola em dia santinho. A pequena Zélia teve sorte mas não se livrou de sofrer o temor dos castigos, num tempo em que as crianças deviam obediência máxima aos professores.
A defunta – O Carnaval em Montemor era vivido entre partidas tolas e bailes tradicionais, mas um dia, um grupo de rapazes foi mais longe e ensaiou um singular protesto pelas ruas que quase os deixou a contas com a Justiça!
Ele chegou pela tardinha - A história do Padre João Direito, um padre moderno, comunicativo e bem disposto, cheio de ideias e planos, com virtudes tais que até os paroquianos mentiram por ele para não o perderem quando ele, enfim, pecou.
É um bicho – O sr. Ramiro, barbeiro e gasolineiro de serviço, é alvo de uma partida pelos seus amigos, durante o Carnaval, que o marca para sempre.
Uma mulher de armas I - A vida de Cândida, de criada a proprietária da Quinta do Taipal, uma história de amor e superação.
A festa da Acaba II - Nos anos 40/50 o trabalho no arroz era penoso mas bem vindo, e os momentos de celebração que encerravam o ciclo dos trabalhos, um ritual de confraternização por todos acarinhado, na Quinta do Taipal.
Escalada inglória – Quando o TEUC – Teatro dos Estudantes da Universidade de Coimbra - vem representar Gil Vicente ao Castelo de Montemor, dois rapazes da Barca, sem dinheiro para o bilhete, encontram uma alternativa para resolver o problema.
O prior da aldeia – O que pode acontecer quando chega aos ouvidos do bispo a notícia de uma possível ligação entre o prior Matias e uma má mulher, que com ele coabitava havia já muito tempo?
Marília I – Entre as colónias portuguesas e o país natal, as atribulações pessoais e profissionais de Marília, fruto das suas escolhas amorosas, uma história de expiação.
Marília II – Entre as colónias portuguesas e o país natal, as atribulações pessoais e profissionais de Marília, fruto das suas escolhas amorosas, uma história de expiação Conclusão.
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