sábado, 19 de janeiro de 2019

Recordando...

Era um caixotito verde escuro com uma alça para colocar ao ombro, ou ao pescoço.E a alegria que eu vivi quando de regresso duma ida a Coimbra o meu pai me entregou aquele objecto... Foi a minha primeira máquina fotográfica. Eu teria então dez anos, tinha as minhas amizades, meninas da minha idade e companheiras de brincadeira. Aos Domingos saltávamos à corda, jogávamos ao esconde, mas a máquina veio alterar tudo, eu só queria fotografar, e para isso era necessário aprender. E foi então que toda vaidosa de máquina ao ombro eu passei a calcorrear as ruas íngremes da vila ao lado do meu pai, que cheio de paciência me explicava a posição a escolher em relação ao sol, as distâncias a observar, etc. (hoje nada disso é necessário) As fotos eram quadradas e pequenas, e passado algum tempo o meu pai trouxe-me outra máquina, já um modelo de fole que fazia fotos de 6x9 e com mais qualidade. Tinha feito uma troca e por isso levaria esta.
Ai que má noticia, ia levar o meu caixotinho... Triste, chorei, chorei, mas pai era para ser obedecido e, também depois de ouvir a sua argumentação propicia ao meu entendimento, enxuguei as lágrimas e no Domingo seguinte fiz as primeiras fotos com a máquina nova. Anos depois ofereceu-me a sua própria máquina, cujas fotos eram de 6,5X11, uma ICA que me acompanhou durante largos anos. Hoje é centenária, e como tal, objecto de estimação. Fotografei-a para colocar no cabeçalho do Blog e também no do Facebook.

quarta-feira, 2 de janeiro de 2019

JORNAL de MONTEMOR publica notícia sobre o meu livro



O Jornal de Montemor fez-me uma surpresa. Estou contente e agradecida. Não é fácil fazer chegar a novidade ao conhecimento dos interessados, em especial são as pessoas que vivem em Montemor-o-Velho, ou que têm alguma ligação a Montemor ou às pessoas que ali vivem ou viveram. Apesar de fazer alguma divulgação no blogue e no Facebook, sei que muitos não andam nas redes sociais, nem sequer usam o computador ou o telemóvel. É assim muito importante que o Jornal de Montemor se tenha interessado pela publicação do meu livro de memórias. Sim, são memórias, histórias baseadas em factos e pessoas de carne e osso, em muitos casos, mas também alguma fantasia, e daí o título que escolhi dar.

terça-feira, 1 de janeiro de 2019

As felicitações vindas de além mar, da linda Cidade chamada São Salvador da BAÍA chegaram até mim...

As linhas pularam ao papel e salpicaram estórias.
Costura e borda na variedade dos matizes, avesso impecável e multiplicidades de pontos e laçadas, que formam trama infinita.
Ajusta e sabe dar final ás pontas e sobras e, com esta mesma destreza, a nossa querida Dilita teceu, costurou e porque não dizer, pintou e bordou muitas estórias e histórias e deu -lhes o impecável acabamento em forma de livro.
Um filho temporão, mas que promete crescer a família e não ser único. Há muito o que contar, sempre embalada por rendas e birras que construíram e fortaleceram está grande mulher, mãe, esposa e avó.
O que há de faltar a Seu Olimpio que a tenha como companheira já passadas as bodas de ouro? Sobra-lhe orgulho tenho certeza.
Seu Olímpico, faz-me um favor e na próxima vez que lhe oferecer um ramalhete, inclua as flores nossas, cá do outro lado.
Carinho, respeito e orgulho de ser sua amiga Dília Brandão Fernandes. Deus a guarde imortalizada nas estantes da vida.

Carinho e respeito,
Nouredini e família