Salinas? Aqui perto? Mas o mar está a 30 kilómetros ?! Bem o melhor é irmos ver.
Com uma estátua na rotunda representando o Salineiro com o rôdo a apanhar o sal, não havia que duvidar. Mas sim ir em frente...
Palavras para quê? As letras gravadas na madeira dizem tudo...
domingo, 23 de outubro de 2016
O pôço e as picotas
O pôço de onde é bombeada a água salgada. Tem nove metros de profundidade e perto de quatro de diâmetro. A escada e cordas sempre presentes para socorro, ou mesmo para que o acidentado possa sair por seus próprios meios.
O mesmo pôço mas na estação invernosa quase sem sal no muro à superfície.
As marinhas e as duas picotas que actualmente apenas figuram junto ao pôço como recordação do tempo em que mão humana as moviam para tirar a água a balde.
Aonde reina o sal
A brancura do sal no tabuleiro e nas salinas em contráste com a paisagem e o chão escuro de terra sêca.
O Pórtico de entrada para o restaurante SALÁRIUM - e o sal como referência. Estrutura de pedra e madeira.
O restaurante SALÁRIUM frente à brancura das salinas. Em plano mais elevado a serra.
O Pórtico de entrada para o restaurante SALÁRIUM - e o sal como referência. Estrutura de pedra e madeira.
O restaurante SALÁRIUM frente à brancura das salinas. Em plano mais elevado a serra.
As casas escurecidas pelo tempo
Os pequenos armazéns doutrora - onde cada salineiro guardava o seu precioso sal. Construções totalmente em madeira, até as fechaduras das portas. Alguns troncos de oliveira não aparelhados também eram matéria prima utilizada.
Estas casinhas devidamente conservadas guardam ainda toda a rusticidade de outrora, e são na sua maioria lojinhas de venda de artezanato e recordações.
Caras amigas e amigos que costumam vir até ao meu Birras, desta vez eu não contei nenhuma estória,e as Salinas bem o mereciam, mas, chegou-me a preguiça... desculpem. Contudo, permitam-me uma sugestão - Visitem o Blog, Cidadania RM-RioMaior, e lá encontram em pormenor toda a história deste Milagre da Natureza que são as Salinas da Fonte da Bica.
( Quero agradecer ao autor desse Blog a foto do pôço no inverno e esta com os pacotes de sal, ambas da sua autoria.)
Quanto a todas as outras são minhas como é habitual.
quarta-feira, 19 de outubro de 2016
Em Armação de Pêra
Há bastante areal para estender a toalha, porque o mês é Setembro.
Um espaço concessionado, como tal, reservado só para alguns.(mas bonito)
Mais concessões, encurtando o espaço de que os menos endinheirados usufruem.
Era Setembro mas parecia Verão
O mar mais azul do que o céu,e o contraste do verde da palmeira
A imprevidência como que a desafiar o perigo sempre eminente
Nos locais com perigo os sinais estão lá, e bem visíveis
A imprevidência como que a desafiar o perigo sempre eminente
Nos locais com perigo os sinais estão lá, e bem visíveis
segunda-feira, 10 de outubro de 2016
Em Santarém
" E sempre quem, quem vai e vem,
há-de afirmar:
-que a Santarém, hei-de voltar..."
E é certo, acreditem, porque a nós já aconteceu, várias vezes.
E no passado mês voltámos a Santarém, a linda capital do Ribatejo. Subimos até ás Portas do Sol para mais uma vez apreciarmos dali o belo panorama da lezíria imensa. Lá está a ponte velhinha e o rio Tejo, que imperturbável segue o seu rumo, correndo calmo agora, mas assustador no inverno quando o seu caudal se eleva e ultrapassa as margens alagando a campina.
Voltamos as costas ao panorama que nos prende, e olhamos o grande espaço ajardinado; estamos no que foi um grande castelo. Rodeado pelos respectivos panos de muralha, ainda se vêem os recortes das ameias de pedra escura - árvores de grande porte, canteiros com flores,bancos de pedra decorados de azulejos com imagens de cenas históricas, e estátuas em pedra, ou bronze, homenagem a portugueses que não devem ser esquecidos - formam um local atractivo onde sempre se quer voltar...
O sol começava a esconder-se, era altura de seguirmos para o centro da cidade, daí a pouco seria hora de jantar.
Gostei do ambiente típico do restaurante - mobiliário escuro, quadros nas paredes com motivos alusivos à campina e aos toiros, e sobretudo espaço. Toalhas brancas de algodão nas mesas, e as louças acastanhadas de barro vidrado, com o nome da casa pintado em cada prato, e os copos do vinho bem pequenos, de vidro liso e grosso. Também o café servido em copos do mesmo género, me trouxe à memória tempos distantes, quando nas festas da minha terra e também nos poucos cafés existentes na altura, o café era servido em copos como aqueles.
Recordar é viver? Neste caso será talvez reviver...
A comida foi do nosso agrado, e a bebida, um vinho do Alentejo.
" O que é Nacional é Bom!"
E numa cidade, acordar de manhã com os trinados dos passarinhos, é quanto a mim um privilégio, e assim nos aconteceu na capital do Ribatejo.
E por aqui se chega a esta linda cidade - e em sentido inverso também se lhe diz adeus.
Em silêncio respeitoso, ficámos estáticos durante alguns momentos recordando Salgueiro Maia.
É tal a semelhança no bronze que comove e emociona...
No chão numa placa pode ler-se :
"Por isso ficarás com quem vem
Dar outro rosto ao rosto da cidade
Diz-se o teu nome e sais de Santarém
Trazendo a espada e a flor da liberdade"
(Manuel Alegre)
No canto inferior da mesma, a data da homenagem - 25 anos sobre o dia da revolução
E no canto oposto, a respectiva dedicatória.
há-de afirmar:
-que a Santarém, hei-de voltar..."
E é certo, acreditem, porque a nós já aconteceu, várias vezes.
E no passado mês voltámos a Santarém, a linda capital do Ribatejo. Subimos até ás Portas do Sol para mais uma vez apreciarmos dali o belo panorama da lezíria imensa. Lá está a ponte velhinha e o rio Tejo, que imperturbável segue o seu rumo, correndo calmo agora, mas assustador no inverno quando o seu caudal se eleva e ultrapassa as margens alagando a campina.
Voltamos as costas ao panorama que nos prende, e olhamos o grande espaço ajardinado; estamos no que foi um grande castelo. Rodeado pelos respectivos panos de muralha, ainda se vêem os recortes das ameias de pedra escura - árvores de grande porte, canteiros com flores,bancos de pedra decorados de azulejos com imagens de cenas históricas, e estátuas em pedra, ou bronze, homenagem a portugueses que não devem ser esquecidos - formam um local atractivo onde sempre se quer voltar...
O sol começava a esconder-se, era altura de seguirmos para o centro da cidade, daí a pouco seria hora de jantar.
Gostei do ambiente típico do restaurante - mobiliário escuro, quadros nas paredes com motivos alusivos à campina e aos toiros, e sobretudo espaço. Toalhas brancas de algodão nas mesas, e as louças acastanhadas de barro vidrado, com o nome da casa pintado em cada prato, e os copos do vinho bem pequenos, de vidro liso e grosso. Também o café servido em copos do mesmo género, me trouxe à memória tempos distantes, quando nas festas da minha terra e também nos poucos cafés existentes na altura, o café era servido em copos como aqueles.
Recordar é viver? Neste caso será talvez reviver...
A comida foi do nosso agrado, e a bebida, um vinho do Alentejo.
" O que é Nacional é Bom!"
E numa cidade, acordar de manhã com os trinados dos passarinhos, é quanto a mim um privilégio, e assim nos aconteceu na capital do Ribatejo.
E por aqui se chega a esta linda cidade - e em sentido inverso também se lhe diz adeus.
Em silêncio respeitoso, ficámos estáticos durante alguns momentos recordando Salgueiro Maia.
É tal a semelhança no bronze que comove e emociona...
No chão numa placa pode ler-se :
"Por isso ficarás com quem vem
Dar outro rosto ao rosto da cidade
Diz-se o teu nome e sais de Santarém
Trazendo a espada e a flor da liberdade"
(Manuel Alegre)
E no canto oposto, a respectiva dedicatória.
domingo, 9 de outubro de 2016
Ó Ribatejo, pai do meu Tejo, já não te vejo, sempre a cantar?! (Alguém assim o cantou...)
A campina, a ponte, e o rio, o grande Tejo, com pouca água por agora.
O rio Tejo arrumadinho entre as margens (não é inverno ainda) vai ao encontro do mar; ele não sabe mas é muito o que tem de correr até lá... mas quanto mais corre, maior se torna, e ao chegar já é um gigante a desafiar o oceano.
A pomba persistiu em ficar com o Infante D. Fernando. O triste e mártir Infante perpéctuado nesta praça da capital do Ribatejo.
O rio Tejo arrumadinho entre as margens (não é inverno ainda) vai ao encontro do mar; ele não sabe mas é muito o que tem de correr até lá... mas quanto mais corre, maior se torna, e ao chegar já é um gigante a desafiar o oceano.
A pomba persistiu em ficar com o Infante D. Fernando. O triste e mártir Infante perpéctuado nesta praça da capital do Ribatejo.
sexta-feira, 7 de outubro de 2016
É no Ribatejo, em Santarém
Aqui no alto, adivinha-se a tranquilidade dentro destas paredes brancas
O acesso à Pousada
Miradouro das Portas do Sol
Um monumento ao Soldado Português
Lá no alto um pouco do antigo castelo, e a Porta do Sol
O acesso à Pousada
Miradouro das Portas do Sol
Um monumento ao Soldado Português
Lá no alto um pouco do antigo castelo, e a Porta do Sol
quinta-feira, 6 de outubro de 2016
Por terras do Ribatejo
Caras amigas e amigos,
Eu sei que mesmo durante a minha ausência aqui têm vindo, facto que agradeço. E eu de modo indelicado nada disse, até saí para umas curtas férias, já regressei, e mesmo assim tenho protelado uma simples explicação que se impunha. Pois é sempre o mesmo, a saúde a pregar-me partidas, e para ajudar até em férias o azar me perseguiu. Mas o pessoal da bata branca, naquele edifício onde todos temos um lugar à nossa espera (e ás vezes espera-se muito) atenderam-me muito bem, e com medicação pude (pudemos) continuar a estadia e regressar na data prevista.
Entretanto fiz algumas fotos. Não são novidade, são locais conhecidos, mas mesmo assim vou colocar. Estas pertencem à cidade do Cartaxo.
O aprazível Jardim
Uma das ruas principais
Eu sei que mesmo durante a minha ausência aqui têm vindo, facto que agradeço. E eu de modo indelicado nada disse, até saí para umas curtas férias, já regressei, e mesmo assim tenho protelado uma simples explicação que se impunha. Pois é sempre o mesmo, a saúde a pregar-me partidas, e para ajudar até em férias o azar me perseguiu. Mas o pessoal da bata branca, naquele edifício onde todos temos um lugar à nossa espera (e ás vezes espera-se muito) atenderam-me muito bem, e com medicação pude (pudemos) continuar a estadia e regressar na data prevista.
Entretanto fiz algumas fotos. Não são novidade, são locais conhecidos, mas mesmo assim vou colocar. Estas pertencem à cidade do Cartaxo.
O aprazível Jardim
Uma das ruas principais
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