Eu não entendo o porquê,mas actualmente muitas pessoas com problemas,não encontram forma de os superar,sem que seja com o auxilio duma arma de fogo.Claro que se utilisar um pau também pode causar a morte,mas pode não ir além dumas valentes cacetadas,que fazem doer e até adoecer,mas não muito mais do que isso,ao passo que com uma arma de fogo o resultado é diferente.Hoje mais um caso,e digo mais um,porque ultimamente estas desgraças estão a tornar-se habituais,como se duma normalidade se tratásse...este a que me refiro prendeu-me mais a atenção porque aconteceu aqui perto na minha terra em Montemor-o-Velho.Um "louco" persegue a esposa que numa ambulância era conduzida ao hospital e mata-a,e faz igual a um G.N.R. e fere ainda outro,tudo em frente a uma creança de 5 anos que acompanhava a mãe. Mas o que é isto? Que onda se apoderou destas pessoas para agirem de modo tão inconsciente e bárbaro,ao ponto de decidirem terminar a vida de alguém ... nada, mas nada, justifica tal acto: no entanto estes tristes factos acontecem, e nalguns,o autor logo a seguir, vai a correr entregar-se à autoridade,como se com esse acto fôsse valorisado,assim a modos do dever cumprido,e pronto.E sabem porquê? Porque eles apenas são sujeitos a algumas coações,ou cadeia,e depois cumprem metade da pena e saem.E a vitima foi para debaixo da terra,e as familias ficam desoladas,tristes pela perda irreparável.Portugal, nós portugueses, orgulhamo-nos de termos sido dos primeiros países a abolir a pena de morte,incluo-me nesse numero; mas para estes casos devia funcionar a pena capital.Aqui não há duvidas,ele não é inocente,matou,e por isso devia esperá-lo igual sorte: ele e outros como ele. Se assim fôsse, talvez eles pensássem duas vezes antes de pegar numa arma para acionar o gatilho.
segunda-feira, 30 de novembro de 2009
ôlho por ôlho...
Eu não entendo o porquê,mas actualmente muitas pessoas com problemas,não encontram forma de os superar,sem que seja com o auxilio duma arma de fogo.Claro que se utilisar um pau também pode causar a morte,mas pode não ir além dumas valentes cacetadas,que fazem doer e até adoecer,mas não muito mais do que isso,ao passo que com uma arma de fogo o resultado é diferente.Hoje mais um caso,e digo mais um,porque ultimamente estas desgraças estão a tornar-se habituais,como se duma normalidade se tratásse...este a que me refiro prendeu-me mais a atenção porque aconteceu aqui perto na minha terra em Montemor-o-Velho.Um "louco" persegue a esposa que numa ambulância era conduzida ao hospital e mata-a,e faz igual a um G.N.R. e fere ainda outro,tudo em frente a uma creança de 5 anos que acompanhava a mãe. Mas o que é isto? Que onda se apoderou destas pessoas para agirem de modo tão inconsciente e bárbaro,ao ponto de decidirem terminar a vida de alguém ... nada, mas nada, justifica tal acto: no entanto estes tristes factos acontecem, e nalguns,o autor logo a seguir, vai a correr entregar-se à autoridade,como se com esse acto fôsse valorisado,assim a modos do dever cumprido,e pronto.E sabem porquê? Porque eles apenas são sujeitos a algumas coações,ou cadeia,e depois cumprem metade da pena e saem.E a vitima foi para debaixo da terra,e as familias ficam desoladas,tristes pela perda irreparável.Portugal, nós portugueses, orgulhamo-nos de termos sido dos primeiros países a abolir a pena de morte,incluo-me nesse numero; mas para estes casos devia funcionar a pena capital.Aqui não há duvidas,ele não é inocente,matou,e por isso devia esperá-lo igual sorte: ele e outros como ele. Se assim fôsse, talvez eles pensássem duas vezes antes de pegar numa arma para acionar o gatilho.
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6 comentários:
Não sei se a pena capital evitaria estas tragédias.Por isso um castigo duro,mas duro mesmo,devia existir,e nada de amnistias nestes casos.
Permita que discorde. Sei que na feitura deste post falou mais a emoção que a razão. O caso focado no seu texto é bárbaro. Contudo, a abolição da pena de morte é uma conquista civilizacional secular, que reconhece a possibilidade de erro no julgamento. A pena de morte não tem revogação possível, mesmo que o condenado possa ser, mais tarde, considerado inocente. E, como todos sabemos, a história está cheia de casos desses, revelando provas posteriores que inocentam condenados. O caso concreto analisado no seu texto é, presumo eu, acima de tudo do foro psiquiátrico. Como tal, deve ser tratado. A execução dos loucos é própria de regimes totalitários ou de práticas selváticas. Os princípios são princípios. A admissão da pena de morte como forma de justiça é uma barbaridade à qual o homem civilizado não pode ceder sob qualquer argumentação política ou pressão popular. Ser contra a pena de morte, para mim, separa os povos civilizados da barbárie. Por mais odioso e abjecto que seja o condenado. Nem sempre a coerência com os princípios é popular, eu sei. E até poderão existir intrincados e prementes argumentos a favor da aplicação da pena, em casos “especiais” e “limite”. Mas para mim, definitivamente, não compete ao homem (instituição, estado) destinar a vida ou a morte de outro homem.
Esta é a minha opinião racional.
Melhores cumprimentos para a Senhora e para o meu Caríssimo Amigo Olímpio Fernandes.
O Centro de Informação da Pena de Morte (CIPM) divulgou um relatório oficial, no qual se afirma que a aplicação da pena de morte nos EUA não reduziu a violência e é um desperdício orçamental para os estados.
O relatório inclui um inquérito a 500 chefes de polícia que apurou que 57% deles considera que a pena capital não reduz o crime violento, porque normalmente os seus autores nem têm em conta as consequências de cometerem o crime. Um chefe de polícia afirmou que "a pena de morte é um desperdício colossal de dinheiro que teria melhor uso se houvesse mais agentes na rua", e acrescentou que "a pena de morte não é um factor dissuasivo. A taxa de criminalidade em Nova Jersey caiu desde que o estado aboliu a pena de morte [há dois anos]".
Eu sou contra a pena de morte.É usar um crime violento para punir outro crime violento.O Estado mata em nome da Justiça.Há que encontrar alternativas.Isso foi e é ainda legal em muitos países,assim como a escravatura também já foi legal.A pena capital existe ainda tanto no Ocidente como do Oriente e aqui vale tudo,enforcamentos e apedrejamentos,tudo serve para matar o criminoso.Resta saber quantas vezes não serão mortos inocentes.Em sistemas onde a justiça depende de dinheiro, defende-se melhor quem tem dinheiro.Desta forma mais depressa se safará um rico criminoso de que um pobre inocente da pena de morte.Além disso está provado que a existência da pena de morte no cardápio das punições não dissuade o criminoso.Apenas pode parecer ao cidadão comum que sim. Mas o cidadão comum não se coloca na perspectiva do criminoso no momento de actuar, o indivíduo não receia a punição,pelo contrário,ele não pondera sequer ser apanhado.
Outra questão ainda mais complexa é o do aumento da circulação de armas em Portugal,em Oeiras,Amadora, é um negócio.O licenciamento é mal feito ou inexistente.Uns querem armas para ir caçar,outros querem porque têm medo de ser caçados e depois...Pum!Todavia, nos EUA e no Canadá existem muito mais armas do que cá.Nos EUA é sabido que existem muitos problemas associados à posse de armas.Mas já no Canadá isso não sucede e é explicado pela educação da população e qualidade de vida.
Eu cá prefiro as fisgas.:)
Respeito todas as opiniões incluindo a sua Sr.Agostinho;bem construída,assente em valores morais e humanos,e também exclarecedora.Eu até entendo que o sr.está certo.Porém eu "ainda" subscrevo o que escrevi.Pena capital aplicada indescriminadamente,não!Mas em casos destes,em que não há duvidas,era o castigo menor.
Pena de morte... assim com hora marcada é um tanto macabro,faz-me arrepio... mas talvez nestes casos tão chocantes,ela devesse existir.Só nestes casos. Para os corruptos não! Ficava meio país de luto...
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