O palco,
é a vida.
São muitos os cenários.
A harmonia não se faz sem luta.
Nem sobrevive sem vigilância.
Do micro,
ao macro cosmo,
todo equilíbrio exige treino,
em corda esticada,
e em corda bamba.
A corda também se solta.
Exige,
então,
mais do que equilíbrio.
Para que não se caia no abismo,
é preciso saber voar.
Mas,
se houver vítima,
quem assiste ao treino,
cuida também da vítima.
O palco,
é a vida.
O assistente,
é o Criador.
O artista do micro é o átomo,
é a bactéria,
que também luta.
O glóbulo branco,
enfrenta o vírus,
e protege o sangue.
Nele,
vive de sentinela.
Mas,
o vírus também é vivente.
Compõe a cena do cenário,
sob a vigilância do Criador.
A batalha não é somente do homem.
O artista é também o bólido,
é também o astro.
Não se despreze a poeira cósmica,
que também compõe a dança do universo.
O maestro de tudo,
não pense o homem que é ele,
juiz,
cego,
e parcial.
Há quem garante o palco,
há quem garante o artista.
Pode ser o átomo,
pode ser o vírus,
pode ser o homem,
pode ser a poeira cósmica,
pode ser o astro.
O garantidor é o Intuitivo,
é o Criador.
Evaldo
E quem é Evaldo? - Alguém do País Irmão, com sensibilidade bastante para escrever nestes termos (bonitos) o que pensa sobre a realidade da vida.
No Blog -
epomoreira.blogspot.com. br. (escritos e desenhos do Evaldo)
8 comentários:
Sem rima mas com conteúdo!
Brilhante poema.
Beijinhos.
Somos todos artistas, somos todos átomos.
Somos todos pó de estrelas.
O que nos anima é o amor, existente em todo o universo,
onde tudo se combina, para manter viva a existência.
Obrigado Dilita, por trazer até aqui esta centelha de pensamento.
Obrigado Mona Lisa, por apreciar e comentar.
Evaldo
Abs.
Gostei do poema, e gostei de a visitar.
Obrigado pelas sua palvras.
Obrigado pela sua mensagem, parabéns pelo projecto.
Tenho a certeza que vai ser um magnifico e, se eu, por algum acaso tive influencia, fico feliz.
Beijinhos e felicidades.
Querida Dilita
Olá, amiga!
Mas que poema tão completo e tão interessante!
É enorme o conteúdo...
Gostei muito....
Também gostei da conclusão final.
Quando li Evaldo, pensei que fosse o meu quarido primo Evaldo, que reside na Argentina...
Mas embora ele entenda muito bem o meu português...ele escreve em castelhano.
Um abraço, boa amiga
Viviana
Um poema que representa realmente a vida.
Um abraço.
Tão real, tão real, embora a vida não permita ensaios, mas gostei demais dos termos usados no poema, quase lembrei Augusto dos Anjos. Querida amiga Dilita, minha parente portuguesa, estou a escrever e postar enlouquecidamente, assim tenho controlado minha depressão que esta chegando galopante...ainda não consegui comentar aquele super comentário teu lá em casa, os tempos por aqui estão sombrios, mas sobreviverei, enquanto puder escrever estarei a salvo deste inimigo que corrói minhas entranhas, meu cérebro, meu coração.
ps. Carinho respeito e abraço.
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