segunda-feira, 30 de novembro de 2009

ôlho por ôlho...


Eu não entendo o porquê,mas actualmente muitas pessoas com problemas,não encontram forma de os superar,sem que seja com o auxilio duma arma de fogo.Claro que se utilisar um pau também pode causar a morte,mas pode não ir além dumas valentes cacetadas,que fazem doer e até adoecer,mas não muito mais do que isso,ao passo que com uma arma de fogo o resultado é diferente.Hoje mais um caso,e digo mais um,porque ultimamente estas desgraças estão a tornar-se habituais,como se duma normalidade se tratásse...este a que me refiro prendeu-me mais a atenção porque aconteceu aqui perto na minha terra em Montemor-o-Velho.Um "louco" persegue a esposa que numa ambulância era conduzida ao hospital e mata-a,e faz igual a um G.N.R. e fere ainda outro,tudo em frente a uma creança de 5 anos que acompanhava a mãe. Mas o que é isto? Que onda se apoderou destas pessoas para agirem de modo tão inconsciente e bárbaro,ao ponto de decidirem terminar a vida de alguém ... nada, mas nada, justifica tal acto: no entanto estes tristes factos acontecem, e nalguns,o autor logo a seguir, vai a correr entregar-se à autoridade,como se com esse acto fôsse valorisado,assim a modos do dever cumprido,e pronto.E sabem porquê? Porque eles apenas são sujeitos a algumas coações,ou cadeia,e depois cumprem metade da pena e saem.E a vitima foi para debaixo da terra,e as familias ficam desoladas,tristes pela perda irreparável.Portugal, nós portugueses, orgulhamo-nos de termos sido dos primeiros países a abolir a pena de morte,incluo-me nesse numero; mas para estes casos devia funcionar a pena capital.Aqui não há duvidas,ele não é inocente,matou,e por isso devia esperá-lo igual sorte: ele e outros como ele. Se assim fôsse, talvez eles pensássem duas vezes antes de pegar numa arma para acionar o gatilho.

sábado, 21 de novembro de 2009

Recordando Mário Viegas

Vinicius de Morais



Almada Negreiros



Cesário Verde



Manuel da Fonseca

domingo, 15 de novembro de 2009

Crucifixos nas escolas.


Parei um pouco,e reparei que se tornou vulgar reclamar.Qualquer coisa que esteja fora da simpatia de alguém,esse ser logo se manifesta arvorando-se por vezes em dono exclusivo do pensar e do agir comum.E os que não observam esse modo de proceder,resta-lhes calar e... deixar passar.
Li há dias num jornal,que uns quantos pais numa determinada cidade do nosso país,se mostraram tremendamente indignados com o facto de ainda ali existirem Crucifixos nas escolas.Argumentavam que tal facto era prejudicial,trazia enormes maleficios às mentes das creanças,e que iam reclamar... Eu pregunto-me onde está o maleficio? "Mãe quem é aquele,pregado naquela cruz? Aquele,filho,é Jesus..." escreveu assim o nosso João de Deus,poeta de grande sensibilidade principalmente para com as creanças.E eu pergunto-me será prejudicial ensinar ás creanças que devem honrar pai e mãe,amar os companheiros,ajudar os velhos,respeitá-los,não maltratar ninguém,não mentir,não furtar,não prejudicar o outro... E também será prejudicial dizer ás creanças que foi aquele que ali está representado em bronze,e se chamava Jesus Cristo, nos deixou estas palavras,este incitamento para que todos se amássem como irmãos?! Não matarás era o seu lema! Era um Homem diferente,um Homem bom, se vinha do céu não sei,mas sei que queria a paz entre todos sem excepção.Então não merece ser recordado,falado,perpectuado,explicada a sua doutrina? E porque não na escola? Não é nela que se ensina quem são os grandes vultos da humanidade? E Cristo não é um grande vulto da humanidade? Porquê? (certamente porque não inventou a bomba-atómica.) A estes pais eu gostaria de dizer que, ponham o sobrenatural de parte, porque não é necessário.Basta repararem no que todos sabemos,Cristo é uma verdade, existiu,deixou uma mensagem que ainda hoje é actual,"amai-vos-uns-aos-outros! "
E repitam aos seus meninos as palavras de Cristo,talvez eles como seres limpos que ainda são, as ouçam e as sigam.
Talvez a propósito,ou apenas porque gosto,mais umas rimas lindas!

_Que fazes tu aí ó Cristo antigo
Pregado nessa cruz,eternamente?
Liberta a tua mão omnipotente,
Desprega esses teus pés...e vem comigo!

Não sabes que sem ti nada consigo?
Não vês que fazes falta a tanta gente?
Oh! Vem de novo,como antigamente!
Viver connosco e nós, contigo!

Não vens? Não queres ouvir a humilde prece
Num mundo que, sem ti, desaparece,
Vencido pela morte e pela dôr ?

Não vens? Não pode a cruz ficar sózinha?
Pois bem: permite então que seja minha!
_Eu fico nela... e desce tu, Senhor!


(Padre Doutor Abel Varzim)