quinta-feira, 19 de maio de 2016

As Côres da Primavera

Estamos na Primavera, porém ainda não vi as andorinhas.
A Figueira da Foz, minha actual cidade, tem uma temperatura amena, e cedo elas aqui aterram...
Mas neste ano não sei o que se passa. Terão abandonado a minha zona?
Todos os dias venho à varanda à espreita das asas negras, e nada. Vale-me a presença dum casal de melros que estabeleceu residência por perto há algum tempo já, e agora se passeia na companhia dos seus melritos.
Entretanto as plantas floresceram.

segunda-feira, 16 de maio de 2016

NA 4ª IDADE (105 anos)

Pois é verdade minhas amigas, continuo a destralhar - será que esta palavra existe?
Bem, o certo é que eu ando a tentar diminuir as tralhas que acumulei durante anos. Mas isto está a fazer-me gastar demasiado tempo. Por vezes dá-me vontade de adoptar o desapego, e despachar pró contentor, sem querer saber o que vai... mas logo, logo, recuo, e volto à escolha prévia. E com esta ocupação que a mim própria impus, estou a descurar outras tarefas, porque encontro livros há muito guardados e fico a "adorá-los" sem reparar no relógio que me informa do tempo que está a passar.
Assim aconteceu com este, A História do Traje, que é veterano, está com 105 anos, mas é tão gracioso, tão bonitinho, não é?
Ou sou eu que exagero?

quinta-feira, 12 de maio de 2016

Livros Com Idade

Caros amigos

Este tempo cinzento tira-me a disposição. Eu quero rejeitar tal influência, não lhe dar crédito, porém não consigo.
Então resolvi ir fazer umas limpezas nos papéis que acumulei durante anos e anos. E alguma coisa seguiu pró contentor, nesta primeira escolha.
Em contrapartida matei saudades de alguns livros que já não via há muito tempo, gostei de os rever, e até decidi fotografá-los, eles merecem, porque estão na 3ª idade.

 Está com 88 anos este livro, que decerto muitos açoreanos gostariam de folhear. Nele se encontram (fotografadas) cartas escritas manualmente por grandes portugueses, são eles Gago Coutinho, Magalhães Lima, e António José de Almeida.

Um pouco do interior do referido livro; e uma frase de Guerra Junqueiro.
Em segundo plano a contra-capa, achei bonita, alusiva ás antigas Caravelas.


segunda-feira, 2 de maio de 2016

Lembrar quem merece...

 Isto é na praia da Vieira de Leiria. Um bloco de pedra tosco, propositadamente mal aparelhado, um monumento simples, para quem é simples também. Simples e em simultâneo um gigante, um herói, é o Pescador.
 As letras acusam desgaste, mas ainda se consegue adivinhar o que está escrito...
Este elegante barco pintado com cores garridas, faz parte do monumento ao Pescador.

Na Vieira de Leiria

 Eu comprei os carapaus, e a banca ficou vazia. Mas não quis esperar que colocássem mais. E elas nem sequer fizeram pose, ocupadas com os trocos, mas autorizaram que fotografasse. São as vendedoras de peixes de salmoura, secos com o sol. Também conhecidos pelos carapaus da Nazaré.

domingo, 1 de maio de 2016

Ainda não é verão...

 Na Figueira as nuvens andavam a passear no céu azul. Já na Vieira de Leiria havia céu limpo e a praia a mostrar-se uma tentação...