sábado, 20 de maio de 2017

domingo, 7 de maio de 2017

Em Montemor-o-Velho

Três fotos: - uma rua da minha terra numa manhã de sol. Mais concretamente no dia de hoje.


quinta-feira, 4 de maio de 2017

Identidade em comum

Hoje passei a manhã a ouvir intimamente um fado de Coimbra. É aquela situação em que a gente não faz nada para isso mas a melodia está de tal forma instalada em nós, que quando reparamos até já a estamos a entoar.
Decidi então colocar aqui os versos que eram cantados nesse fado antigo e, procurei saber o nome do autor dos mesmos mas não consegui.  Assim só posso afirmar que não são da minha autoria.

Fases da Lua

O amor é como a Lua
Como ela tem quatro fases
O namoro é Lua Nova
Dizendo de amor três frases

Se o namoro continua
Muda a fase de repente
Já não é a Lua Nova
É amor em Quarto Crescente

Quando ele só nela pensa
E ela só por ele anseia
Já não é Quarto Crescente
É amor em Lua Cheia

Vem depois o casamento
Muda a fase num instante
Já não é a Lua Cheia
É amor em Quarto Minguante

E se as coisas se complicam
Vem o divórcio e afinal
Já não é Quarto Minguante
É amor em Eclipse Total...

Já não é Quarto Minguante
Ai, é amor no Tribunal !


O Sr. Manuel Marques Arroz visitou este blog e deixou-me algo escrito que tem a ver com "estas" Fases da Lua, facto que agradeço. Achei interessante e vou colocar aqui.

Informação complementar

A melodia, de autor desconhecido, assenta na tipologia do fado corrido. Terá esta melodia alguma relação com o nome de Reynaldo Varela, autor que ainda na primeira década do século XX gravou “Fado Tribunal”? António Menano interpreta este fado em compasso binário e tom de Si Maior.
A melodia andava em voga nos meios académicos antes de 1925 e intitular-se-ia originalmente “Fases da Lua”. A letra aqui transcrita em primeiro lugar, corresponde à versão cantada por António Menano e consta da respectiva edição musical da Sassetti & Cª ., Rua do Carmo, 56, Lisboa, com capa de Stuart de Carvalhais. Não tem qualquer indicação de data e o exemplar de que dispomos foi vendido por Januário Nunes & Cª., da Rua dos Retroseiros, 108-110, em Lisboa, por 1927. Posteriormente, o professor de música João Victória editou uma este fado em partitura para violino e bandolim, com o título de “Fases do Amor e da Lua”.