quarta-feira, 29 de maio de 2013

Vamos ajudar a Miriam?!

Hoje quando o meu marido chegou a casa para almoçar, trazia um recorte de jornal para me mostrar. Antes de mo passar prá mão disse-me que se tinha sensibilizado até às lágrimas, quando leu aquela noticia. Eu em principio até julguei que fôsse algo de muito terno, algo de bom, assim comovente... eu que calculo tudo pela negativa, desta vez pensei positivo. Pensei e errei, pois trata-se dum caso de ternura sim, porque envolve uma criança com perto de dois anos, linda, um amor, como são todas as crianças, mas já a sofrer, e os pais amargurados por não lhe poderem valer. Chama-se Miriam e vive no Cacém (Sintra) com os pais, Conceição Marques e Moisés Aleixo, e Matilde a sua irmã gémea.
A Miriam sofre duma grave e invulgar malformação congénita da perna direita, e corre o risco de ter de ser amputada. Há ainda a alternativa duma intervenção cirurgica, mas para a qual são necessários 20 mil euros,se for feita numa clinica particular em Coimbra.
Os pais não teem este valor, e assim teem-se desdobrado em iniciativas para recolha de fundos, com o fim de juntar a quantia pretendida, que para quem for rico nem é muito, mas para quem o não é, esta importância é uma pequena fortuna.

Compreendi perfeitamente a sensibilidade do meu marido, e juntei-me a ele em alguns impropérios contra quem governou este País, gozando e gastando à descarada; ainda há dias se soube duns almoços pagos pelo governo a trezentos euros por pessoa... E para tratar duma criança, evitar que fique defeituosa, não existe um fundo especifico, uma comparticipação adequada, não existe nada. É muito triste!
Fôssemos nós ricos... Mas não somos; nada mesmo que se assemelhe a essa bela situação; porém, dentro das nossas possibilidades, iremos enviar qualquer coisita.
Há poucas horas falei com o pai da Miriam, por telefone, e fiquei a saber que possivelmente a operação irá acontecer, mas nos Estados Unidos. Não entrei em perguntas, mas deduzo que será necessário ainda mais dinheiro.
Mas, a solidariedade continua a existir ainda em muitos corações. Eu sinto que muita gente vai ajudar a Miriam, por isso coloco aqui o Nib, da sua conta bancária:

NIB - 00 33 0000 454 206111 32 05

domingo, 19 de maio de 2013

Será algodão doce? Ou montanhas de pipocas?


Nem algodão doce nem montanhas de pipocas, é apenas o céu da minha rua nesta manhã de Domingo, em que o sol não deixou de aparecer aqui na nossa Figueira, enquanto noutros pontos não muito distantes, chove torrencialmente. "Caprichos da Natureza..."

sábado, 18 de maio de 2013

Economizar? Mas que raio de modo de o conseguir...

Se não fosse o facto dos dias serem maiores, com mais horas de claridade, eu diria que estamos no inverno. Ontem à noite o vento assobiava alto, puxando a chuva que não tardou a chegar, e a cair com intensidade durante algum tempo, e por várias vezes até de manhã. Não se tratou de temporal, aqui pelo menos, mas o friosinho voltou e instalou-se. Na Serra da Estrela tem caído neve, e muita, tudo isto nos apresenta um perfeito inverno, embora calmo, mas em Maio o mês que antecede o verão... Parece que a Natureza se coloca ao lado do nosso país, numa solidariedade aparente com os que estão tristes, encobrindo a côr risonha do sol. Para muitos portugueses que lhes importa se o Verão não chegar? Se no seu espirito há muito que reside o escuro inverno?!

Quem ouvir a rádio, basta um noticiário por dia, para ficar chocado com o que ouve: até as instituições de solidariedade, se confessam já impotentes para ajudar as pessoas que necessitadas, as procuram.
Ouvi hoje mesmo uma voluntária duma instituição em Trás os Montes, numa freguesia de Bragança, que os stoks estavam mesmo no fim, e que pedia a toda a gente que ajudásse... Que tristeza, não posso deixar de pensar.

Mas daqui a pouco já nem haverá quem ajude, e isso o Governo não vê. Não vê porque não quer vêr. É duma insensibilidade atróz, porque depois de com o maior ávontade decidir pagar menos a quem trabalha para ele (Estado), depois de assaltar o mealheiro da reforma dos mais velhos, decide agora novamente tirar mais dinheiro ainda, a quem é seu funcionário. E com a maior naturalidade é o diz-se, e fáz-se!
Pelo meio há sempre "um pequeno arraial" entre partidos e respectivos chefes, mas que acaba por resumir-se a nada, e a coisa acontece sem apelo nem agravo...
Depois valorizando a respectiva habilidade, vêem ás Televisões e comunicam em pormenor o valor que rapinaram. Sim, porque não pagaram a quem tinham prometido pagar! Tudo explicado como sendo natural e ninguém tivesse ficado prejudicado. E com sorrisos usam as palavras economizar, poupar, e outras de igual teor...

Estas palavras deviam queimar a boca a quem as profere, assim de ânimo leve...

- Mas como se atrevem a dizer que economizaram? Mas que género de economia é esta, que se baseia em ficar com o dinheiro que não lhes pertence? Mas isto é economizar? E ainda dizem, encantados da vida, que com esta medida o Estado arrecadou... arrecadou...

Convenhamos que de facto, economizar assim é muito fácil. Mas também é demasiado degradante!!!

Mas é o que temos.

quinta-feira, 16 de maio de 2013

O futebol, e as minhas histórias

Neste ultimos dias assistimos a uma certa dose de alvorôço no que respeita a desporto, cuja razão desse facto, foram as maiores equipas de futebol de Portugal. As rivalidades são salutares, se forem respeitadas as regras do equilibrio, e natural comportamento. E quanto a isso não ouve queixas. Já com os adeptos, há algo a censurar, o que é lamentável. Se o futebol é uma festa, para quê tornarem-no numa luta de raiva, como se de um combate se tratásse? Ontem até ouvi chamar "arêna" ao estádio de Amesterdão. Talvez esteja certo o nome, mas lembra-me o Circo Romano, que a história nos mostra com espetáculos de sangue e sofrimento. Acho vergonhoso que para se efectuar um jogo de futebol, um espetáculo tão apreciado, seja necessário um batalhão de policias para manter a integridade fisica de quem ali vai apenas para se distrair, e apreciar um desporto de que gosta. Já era tempo que as pessoas violentas tomássem um calmante, e fôssem até à praia... E não para os Estádios.

Para ser franca, confesso que não tenho preferência especial por nenhum clube; quando algum vai ao estrangeiro gosto que ganhe. Simpatizo com a Académica, e também com a Naval. Até digo que é a nossa Navalíta, porque é um clube modesto e tem o campo de jogos aqui pertinho da minha residência, práticamente em frente, costumo ir à janela ou à varanda ouvir o respectivo hino que antecede o jôgo, e por vezes fico a ver durante alguns minutos.

O meu marido é benfiquista desde a adolescência, e é um sofredor... Já quando casámos e viviamos na zona de Lisboa, saíamos de casa aos Domingos depois do almoço com o fim de irmos ao cinema, mas ao chegarmos perto, ele via os autocarros alinhados para seguirem para o Estádio do Benfica,e olhava-os de tal modo, que era eu mesmo que sugeria adiarmos o cinema em favor do futebol. E assim assisti a alguns jogos, era no tempo do Eusébio, do Torres que era muito alto, do Costa Pereira... Também me recordo dum jogo no Estádio Américo Tomáz, no Restelo, o estádio do Blenenses, era no alto de Belém e de lá avistava-se o mar. Nunca apreciei o dito jogo, mas também nunca o detestei, e assistia de bom grado,tirava partido do passeio, da imperial e dos tremoços, às vezes caracóis na Cervejaria Caracol, no regresso após o jôgo. Só uma coisa me era adversa, e nada tinha a ver com o futebol, tinha sim com o almoço. O meu marido gostava muito de grão de bico cosido com bacalhau,temperado com salsa e cebola picadinha, e azeite. Como não comia essa comida nos dias de trabalho,(dizia-se que os cabeleireiros não deviam comer ao almoço cebola ou alho crus, subentende-se porquê) era ao Domingo que calhava. Não era sempre, mas algumas vezes. Eu não apreciava mesmo nada este prato, mas também não fazia outra coisa para mim.-Quê, fazer comida diferente? Isso não se usava em minha casa... Comia igual, e claro como não me agradava, comia pouco. Então pela tarde adiante enquanto decorria o desafio, e os adeptos aplaudiam animados, eu caladinha só pensava num pão com uma fatia de queijo cabreiro fresco,que comeria se estivesse em casa... Pensava, mas não o confessava... Fazia-me forte, no meio da fraqueza estomacal...

Passeios, cinema e futebol, prolongaram-se por um ano e pouco mais. Depois, um facto muito mais importante teve lugar, e naturalmente todo o nosso comportamento, em especial o meu, se alterou.
( fui mamã.)

Entretanto fomos viver para o norte do país, o meu marido continuou a ir aos estádios, e a apreciar o desporto rei, e naturalmente a torcer e a sofrer pelo seu Benfica agora à distância. Passados alguns anos mudámo-nos, e aqui permanecemos nesta cidade a que já chamamos nossa, a Figueira da Foz. Assim, Lisboa já não está tão longe, faz-se um passeio e vai-se ao Futebol. O meu marido adquiriu os adreços, ou simbolos, e de vez em quando vai ver o benfica jogar "ao vivo" no novo estádio, ao qual eles chamam a Catedral do Benfica.

Pela minha parte, continuo a acompanhá-lo durante os jogos do seu Benfica, mas em casa,frente ao televisor e cómodamente instalada no sofá. Há, e com a cozinha por perto!

Assim aconteceu durante estes dois ultimos jogos.


sábado, 11 de maio de 2013

Encontrei a Primavera

Num espaço de pouco tempo aconteceu esta maravilha. Fiquei surpreendida hoje ao transpôr a porta do edificio onde moro. De tal modo que voltei lá acima a casa, buscar a máquina para guardar esta riqueza; um presente da Natureza oferecido em silêncio, como se modesto fôsse...