sexta-feira, 30 de agosto de 2013

O Fogo ? Não. O Terrorismo !

Hoje outra vida se perdeu num dos incendios, uma jovem bombeira com 21 anos. Também alguns companheiros foram apanhados pelo fogo, e estão no hospital em sofrimento, alguns em perigo de vida.
Quantas vidas mais se vão perder, até que acabe esta desgraça que parece não ter fim? Eu não compreendo este cruzar de braços de quem de direito... Afirmam que estão assegurados os meios de combate e por aí se ficam. Depois quando surge a fatalidade, os altos representantes do País enviam condolências, as tais palavras já gastas de tão repetidas, e logo depois esquecidas.
E entretanto o país vai ardendo cada dia mais; mas, é tudo natural, é a época dos fogos, é assim como a época da praia, e outras épocas... Que falta de humanidade! Eu digo, eu grito bem alto: - que época tão malvada cheia de sofrimento, para tantos portugueses!!!
Hoje ouvi na rádio (porque eu não quero ver na TV as noticias) que estavam referenciadas cinquenta pessoas, suspeitas de terem ateado fogos, e que trinta estavam já detidas. As outras vinte secalhar andavam a ver o espetáculo, digo eu.
Porém, "já estava alguém a arrepelar-se" porque cada preso custava ao País quarenta euros por dia. -Isto é revoltante, é horrivel, é vergonhoso!  
Não tenho palavras! - então os portugueses têm de estar à mercê de pirómanos, doidos, bandidos, criminosos, só porque o governo não quer gastar quarenta euros por dia? Mas não fazem conta ao que gastam com o pessoal que está de plantão, a guardar as casas dos politicos que estão no activo, e dos outros que já passaram à reserva?! Para esses cuidados não há lamúrias... há dinheiro!

Eu não simpatizo muito com o Sr. Dr. Alberto João Jardim. Acho que ele se inflama demasiado, e ás vezes até é inconveniente. Mas nesta altura eu mudei a minha opinião. E sabem porquê? A Madeira também se viu a braços com um enorme fogo há poucos dias. E o Presidente da Madeira o que fez? Veio prá rua, acompanhou o povo, e falou; ou melhor, ele gritou! como é costume. E o que disse? Que aquilo era um acto de terrorismo, que fogo posto é isso mesmo. E por isso, deu ordem para responderem com igual terrorismo, em relação aos criminosos que encontrássem a incendiar. Digam lá se não resultou?!
Voltaram a ter fogo ? Até hoje, não.

Bem haja Dr. Jardim! E que nunca a vóz lhe doa para defender a sua terra!

Aqui desculpam-se com o calor. Bandidos! No alto das serras pela madrugada está um grande sol e um grande calor... Continuem a desculpar os canalhas, e tornem o País cada vez mais pobre, e o povo mais triste, e infeliz. É essa a vossa decisão.

 

sábado, 24 de agosto de 2013

Tudo ternura...

Bonito não é?
Está no Blog Presente, mas agora está também aqui.


quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Ainda temos floresta em Portugal?

Caras amigas e amigos que ainda vêm até ao meu blogue...

Eu quero pedir que me desculpem, pois esta apatía em relação a escrever qualquer coisita, está a tomar conta de mim, duma forma constante. Isto desagrada-me, mas reagir não está actualmente "no programa".
Bem, mas hoje contrariando o ego, e mandando mais do que ele, estou a tentar escrever umas lérias, para espairecer...
Como é meu hábito, logo que chego à cosinha para tratar do pequeno almoço, ligo o rádio. Não tardou que ouvisse falar  nesta desgraça que tanto nos toca, a situação dos fogos que estão matando as nossas florestas, a vida selvagem, e os bombeiros. Também tenho visto na T.V. alguma coisa das reportagens feitas em pormenor, sobre esta calamidade.
Porém, fico sempre, e fiquei, a pensar sobre a forma como quem de direito, se exprime  assim de ânimo leve, acerca do fogo... Falam do fogo como sendo natural, quáse banal, assim uma coisa ciclica, normalissima, como se de uma colheita esperada se tratásse. Fázem comparações sobre os hectares de área ardida neste ano, com os que arderam nos anos anteriores. Falam aliviados, que este ano tem ardido menos... ( Ótimo!!! - secalhar, então, pode continuar a arder mais para igualar.) 

Que forma desprendida de falar da desgraça! Que tristeza!!! 
Que falta de consideração para com as pessoas que perderam os seus haveres, e pelas outras que ficaram a sofrer nos hospitais, vitimas de queimaduras entre a vida e a morte. Por aquelas que morreram, e já são tantas. Pelas familias cuja dor só elas sabem, e daqui a dias ninguém se lembra do seu sofrimento que será eterno.
Os meios de comunicação avisam de véspera que vem aí mais calor, e apelam ao cuidado... Decerto até valia mais não dizerem nada...
 porque isto acaba por funcionar ao contrário, é assim uma espécie de informação bem vinda  para ir colocar o rastilho, de que os miseráveis estão sempre à espera. E tudo isto funciona impunemente. Sim, impunemente;  já ouviram dizer que alguém apanhou cadeia por largos anos por incendiar? Nada disso... Isto é uma vergonha já comentada no estrangeiro. Toda a gente sabe, que o fogo, a desgraça de uns tantos, se transformou no lucro dum grupo, ou grupos, de bandidos sem coração. Todos já sabemos que estes fogos não acontecem por acaso. O calor só por si não faz fogo. Não venham para cá com fantazias, que as pessoas não são parvas... Digam antes e em boa verdade, que infelismente no nosso país acabaram os homens que lutavam pelo povo e pela Pátria. Homens dignos, que honravam a sua Bandeira, e sentiam o País como seu.

Ai que falta nos faz o Marquês de Pombal, ou outro qualquer com "figados" iguais !

sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Quando o Mar faz de Lençól

A minha amiga Heide, bloguista brasileira, tem uma certa atração por Cabo Verde, e em "conversa" com  o Zito confessou-lhe que gostaria que o mar fosse um lençol que ligásse  Cabo Verde ao Brasil... Era só puxar, e qualquer um dos Países logo ficaria perto. Posteriormente enviou para ele esta foto, em jeito de alusão a esse  desejo. Eu gostei desta montagem, e zás, roubei-a! Mas como o respeitinho é muito lindo, devo dizer que lhes pedi licença, e ambos me deram permissão para roubar...

terça-feira, 6 de agosto de 2013

E Um Quarto de Século Aconteceu

Vinte e cinco anos separam estas fotografias com a mesma pessoa. Só o cão não é o mesmo. O tempo passa por nós, ou somos nós que passamos? Caminhamos indiferentes, e quando ainda somos novos até nos sentimos eternos... Depois "quando o pó assenta" caímos na realidade, e reparamos então que chegámos a velhos. E refletimos e dizemos baixinho, que privilégio termos vivido!A primeira foto representa uma época em que frequentávamos a casa dum jornalista (atualmente já não está entre nós) companheiro de algumas jornadas, no que refere a rádios e jornais. O cãozito tinha as suas preferências, e tínhamos sorte por ele gostar de nós; porque quando ele não gostava ladrava á pessoa, e o dono mandava-o calar. Ele obedecia, e escondia-se debaixo da secretária. Porém quando a visita se despedia e passava rente, ele ferroava-a no calcanhar. Ferroava o sapato, claro, mas mostrava a sua personalidade canina, e instalava-se o riso entre os humanos...
Esta outra foto, tem poucas horas de existência, fi-la ontem na Praia da Tocha, e também tenho algo para contar do cãozito, que não é nosso, mas fá-lo hei a seguir.

Um bocadinho da Praia da Tocha

Habituei-me a só ir à praia quando vamos estar durante quinze dias em Armação de Pêra, de contrário com a praia aqui tão perto não a aproveito; gosto de ir ver o mar no inverno (de longe) quando está bravo... mas ontem foi exceção, fui passar umas horas à beira mar, e para fazer também um pouco de passeio, saímos da Figueira e fomos à praia da Tocha. Não conhecia aquela zona com espaço a perder de vista, água límpida e ondas sucessivas, areia fininha, tudo cuidado, mas com um ar de praia ainda por descobrir, sem os estragos das multidões, tudo aliado a um sossego que muito apreciei. O bulício existia sim mas ao longe, ali era só para meia dúzia de pessoas que calmamente usufruíam em pleno  o que desejavam. Estava cada qual, como e onde queria estar.
E eu, como estava sentada e não me quis levantar, fiz esta foto que por esse facto, não merece um bom, ficamos pelo suficiente...