Não me tenho sentido atraída pela escrita;olho o computador,mas nada de agir.
Há contudo algo que me tem arrastado para esta apatía,é aquele aparelho,aquele rectangulo,que sem nenhuma contensão,me trás sons e imagens de toda a ordem,e de todo o globo. Não consumo muita televisão,mas não prescindo do noticiário e depois dele,(nesta altura) onde é que eu encontro disposição para “falar”?
Fico a relembrar o que vi... As desgraças vêm sucessivas,ainda não tinhamos esquecido o Haiti,e outra desgraça acontece,esta perto de nós,no que é nosso.
Imagens em video mostraram a Natureza em fúria,e fazem-me refletir e meditar na fragilidade do ser humano,completamente impotente até para se salvar a si próprio, perante a brutalidade que o surpreende.
Há alguém que mereça ver a esposa e bébé ser levada pela torrente? Jovens,idosos,mães,creanças,a água assassina, implacável tudo levou...
E pergunto-me para que servem estas tragédias?
Dir-me-ão os crentes - é a vontade de Deus ! - Não pode ser,direi eu!
Quando eu era creança,ensinaram-me que Deus nos amava,que era uma entidade suprema de bondade,que tudo sabia,tudo podia, e que tudo perdoava!
Durante muitos anos orei a este Deus bom !
Depois começaram a surgir as dúvidas... Vi fotografias,filmes,relatos do que se passou nos campos de concentração nazi,e não só, tragédias naturais,sismos mortiferos, com centenas de milhares de pessoas em cruel sofrimento fisico e moral. Comecei a perguntar a mim própria e aos outros,onde está a bondade de Deus?
Ninguém me exclareceu...
Há contudo algo que me tem arrastado para esta apatía,é aquele aparelho,aquele rectangulo,que sem nenhuma contensão,me trás sons e imagens de toda a ordem,e de todo o globo. Não consumo muita televisão,mas não prescindo do noticiário e depois dele,(nesta altura) onde é que eu encontro disposição para “falar”?
Fico a relembrar o que vi... As desgraças vêm sucessivas,ainda não tinhamos esquecido o Haiti,e outra desgraça acontece,esta perto de nós,no que é nosso.
Imagens em video mostraram a Natureza em fúria,e fazem-me refletir e meditar na fragilidade do ser humano,completamente impotente até para se salvar a si próprio, perante a brutalidade que o surpreende.
Há alguém que mereça ver a esposa e bébé ser levada pela torrente? Jovens,idosos,mães,creanças,a água assassina, implacável tudo levou...
E pergunto-me para que servem estas tragédias?
Dir-me-ão os crentes - é a vontade de Deus ! - Não pode ser,direi eu!
Quando eu era creança,ensinaram-me que Deus nos amava,que era uma entidade suprema de bondade,que tudo sabia,tudo podia, e que tudo perdoava!
Durante muitos anos orei a este Deus bom !
Depois começaram a surgir as dúvidas... Vi fotografias,filmes,relatos do que se passou nos campos de concentração nazi,e não só, tragédias naturais,sismos mortiferos, com centenas de milhares de pessoas em cruel sofrimento fisico e moral. Comecei a perguntar a mim própria e aos outros,onde está a bondade de Deus?
Ninguém me exclareceu...
3 comentários:
Olá Dília
Não tenho o prazer de conhecer-te pessoalmente, mas já falava de ti, há uns cinquenta anos, quando namoravas com o Olímpio por carta - já nessa altura ele dizia que eras uma boa moça.
Sobre o teu post, quero dizer-te que, viver é uma aprendizagem constante, uns aprendem mais rápido que outros - não existem verdades absolutas, tudo é consequência de...!
Podem parecer-te frias as minhas palavras, talvêz porque eu não acredito em deuses mas sim nos homens, porque estes sim são causadores do bem e do mal que acontece no nosso planeta.
Gostei de ler o teu pensamento, e estou de acordo que tudo deve ser posto em causa, só assim podemos aspirar a uma sociedade mais justa,fraterna, e livre do preconceito.
Um abraço com amizade.
Oi Dilita!
Gostei muito do teu blog!
Quanto ao teu post, acho que Deus sempre faz a coisa certa, e se essa tragédia aconteceu, é porque Deus achou que era a coisa certa a fazer.
Abençoados os creem com uma fé forte,que nada, nada abala,ou minimisa.Tenho alguma "inveja" (sentimento tão feio)de ti Vevê!
Obrigada pelo comentário,e volta sempre.
Um beijinho da Dília Maria.
Enviar um comentário