Ontem estive em Montemor por breves momentos.Ali é a minha terra,nasci no concelho e ainda pequenina fui levada para a vila onde vivi a meninice, a adolescência,e a juventude.Guardo muitas e boas recordações desses anos,em especial a estima de que vivi rodeada pelos mais velhos,que já partiram na viagem sem regresso,mas que continuam a viver na minha lembrança,perdoem-me o exagêro mas direi que talvez mesmo, no meu coração.O tempo sucede ao tempo,e quando reparamos passaram anos,e nós próprios já somos velhos.Poucos são os que admitem tal adjectivo,e contrapõem sem que valha a pena,dizendo “que velhos são os trapos”... A verdade é que actualmente já não há trapos velhos,são destruidos ainda novos porque passaram de moda. Ao contrário de nós que por cá ficamos (fora do prazo de validade) mas à espera da extinção natural que ás vezes até demora,deixando-nos em pior estado que os ditos trapos antigos nomeados em comparação.
Esta conversa a atirar para o mórbido,foi influência de ter estado ontem no cemitério da minha terra,local para onde “espero”também ser levada,quando chegar para mim
a tal necessidade comum a todos os mortais.
Sempre ouvi dizer que ali acaba tudo,concordo,mas não pode acabar a dignidade. E por isso algo me mereceu reparo,reparo negativo.Naquele campo “santo” nota-se um triste abandono.Não pelas pessoas que ali têm os seus entes queridos,porque as campas estão cuidadas e floridas.É o chão todo desnivelado,esburacado, o pavimento de terra solta,como se quem alí repousa não merecesse um pouco mais de respeito.A capela,um desmazêlo total,e a casa do guarda idem,idem...
Eu já senti na carne quando à três anos atrás, acompanhada por pessoas alheias a Montemor,estive na capela e me senti envergonhada... Não bastava a situação penosa em que eu estava de perto envolvida,ainda me esperava aquele antro que de capela pouco tem,e a vergonha perante quem me acompanhava...
Não haverá gente à boa vida,que fosse chamada para proceder às devidas reparações neste local de interesse público? porque não um calcetamento de pedra miuda,dando àquelas ruas e a todo o chão um ar decênte e digno?...
Muita coisa boa se tem feito em Montemor...
Porquê este abandono em relação ao cemitério? Afinal tráta-se da morada definitiva dos Montemorences!
Esta conversa a atirar para o mórbido,foi influência de ter estado ontem no cemitério da minha terra,local para onde “espero”também ser levada,quando chegar para mim
a tal necessidade comum a todos os mortais.
Sempre ouvi dizer que ali acaba tudo,concordo,mas não pode acabar a dignidade. E por isso algo me mereceu reparo,reparo negativo.Naquele campo “santo” nota-se um triste abandono.Não pelas pessoas que ali têm os seus entes queridos,porque as campas estão cuidadas e floridas.É o chão todo desnivelado,esburacado, o pavimento de terra solta,como se quem alí repousa não merecesse um pouco mais de respeito.A capela,um desmazêlo total,e a casa do guarda idem,idem...
Eu já senti na carne quando à três anos atrás, acompanhada por pessoas alheias a Montemor,estive na capela e me senti envergonhada... Não bastava a situação penosa em que eu estava de perto envolvida,ainda me esperava aquele antro que de capela pouco tem,e a vergonha perante quem me acompanhava...
Não haverá gente à boa vida,que fosse chamada para proceder às devidas reparações neste local de interesse público? porque não um calcetamento de pedra miuda,dando àquelas ruas e a todo o chão um ar decênte e digno?...
Muita coisa boa se tem feito em Montemor...
Porquê este abandono em relação ao cemitério? Afinal tráta-se da morada definitiva dos Montemorences!
2 comentários:
Tem razão,o que diz é verdade.
Ali é de facto a morada eterna
dos Montemorences.Deviam pensar nisso.
Mas sabe? já não votam!.......
(não digo o meu nome por razões óbvias)
sou só um Montemorence
A Dilia tem razão.Faço um apelo ao Luis Leal,pois foi assim que durante anos comunicámos por Montemor,agora é Presidente da Cãmara,que o seja por muitos anos,e mande arranjar o cemitério e depressa pois os mortos merecem o nosso respeito,está bem Luis?
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