Não gosto muito de falar de dinheiro, nem do modo como qualquer de nós o gere, acho que é assunto do foro intimo, e por isso cada qual sabe de si.
Pela minha parte sempre o gastei com ponderação, não podia ser doutra maneira, e ainda hoje observo alguns limites, que não me agrada transpor. Mas não sou escrava do vil metal ao ponto de "andar ás voltas" por causa de evitar gastar uns escassos centimos.
No entanto, não gosto de algumas facilidades que considero erradas, que há quem pratique como sendo certas. Há pouco tempo ainda, mas não sei à quantos dias ou semanas, recebi uma encomenda vinda pelo correio, e entregue em mão por um funcionário da empresa. Era um pequeno pacote, cuja entrega era feita contra reembolso. O empregado recebeu o dinheiro, e quanto ao troco que eu aguardava, disse-me com ar mais que natural: - "eu tinha de lhe dar um euro, mas como não tenho, não dou".
Surpreendida, não disse nada, mas não gostei. Afinal um euro não é o valor dum saudoso escudo. Quero acreditar, mas não sei se deva, que ele não tivesse um euro, mas teria no dia seguinte e poderia colocar na caixa do correio. Assim, achei que aquilo foi uma espécie de caça à gratificação forçada.
E entretanto pensei : se isto é hábito nesta criatura, ao fim do mês deve ter colecionado qualquer coisa suficiente para uns cafésinhos bem bons...
Isto o necessário é ter ligeireza...
3 comentários:
Olá, Dilita
Sabe que hoje já nada me surpreende!?
Creio que mais do que nunca temos que estar atentos e preparados para tudo.
Um grande abraço
Viviana
Dilita, querida,
Essa pessoa e parece ser muito esperta, isso sim!!!
Detesto quando isso acontece.
Acho que gorgejas, damos de boa vontade e não forçados.beijinhos,
Lígia e =ˆˆ=
Olá amiguinhas, Viviana e Ligia.
Grata pela visita e pelas vossas palavras.
Beijinhos.
Desculpem por dizer tão pouco.
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