E então foi assim: - Era uma vez, dois velhotes que no passado sábado, feriado nacional, resolveram "fugir de casa" sem destino certo. Irem por aí abaixo, ou por aí acima, era indiferente, o essencial era ir.
Pararam na bomba de gasolina para alimentar o veículo, e depois motor a trabalhar viraram para sul. Foram para perto, grandes vôos não convinham... rumaram à Nazaré mais uma vez, a juntar a tantas outras vezes que ali estiveram.
Mas optaram por passear no Sítio, lá no alto, naquele local onde se diz ter acontecido o milagre que salvou da morte o D. Fuas Roupinho.
Diz-se que o cavalo galopava atrás duma corsa, ou veado, sem que o cavaleiro se apercebesse ou soubesse, que a enorme rocha de chão firme acabava ali, e para além era o vácuo, o abismo do mar imenso a mais de cem metros abaixo...
Na eminência de cair ao mar, numa fração de segundo, o fidalgo gritou por Nossa Senhora, e o cavalo estacou.
Na rocha enegrecida, ainda à poucos anos era visivel uma pequena cova, simulando o feitio duma pata de cavalo, que atribuiam ao cavalo que estacou no limite do precipicio.
Existe uma Capelinha, chamada da Memória, que D. Fuas mandou erigir em 1182, como eterno agradecimento, e também para perpéctuar o milagre que o salvou.
Em terras de santidade, os milagres podem suceder-se : - então eles, os velhotes, ainda se atreveram a arrumar esta quantidade de alimento?! Se me dissessem eu nem acreditava, mas a fotografia é bem ilucidativa... Não há dúvida que passear faz bem, e a mim em especial. Temos de voltar. Para a próxima será à Pederneira, outra povoação lá no alto, mais um pedaço da Nazaré.
11 comentários:
Como é gostoso passear! Comer bem, contemplar a natureza e aproveitar!
Lindas fotos!
Felicidades para vocês!
Beijo carinhoso!
musica
Que casal apaixonante, que fofos...minha querida amiga Dilita, minha parente portuguesa, dá uma vontade de comer ao ver esta quantidade de comida, sardinha é o único peixe que como. Adorei a história do milagre, acredito em milagres, sou cristão, mas adoro histórias, ainda mnais estas que passamos de pais para filho, que vira um costume, uma tradição, acho que assim se perpetua nossa espécie, para que num futuro não muito distante, aqueles que lá estiverem respeitem nossa história, assim como respeitamos as histórias que nos chegam. Belo post, bela foto.
ps. Carinho respeito e abraço.
Devo ser o único, mas não gosto de sardinhas.
Mas gostei da história e, peço perdão, mas à e há.
Espero um conto seu!
Um abraço
Por aqui temos a mania de passear sem rumo...
Bela história
Bom final de semana.
Sendo, como sou, natural de Leiria, já estive na Nazaré vezes sem conta e,isita claro, sempre à conta do belo peixe - sardinha ou não! É um "sítio" muito especial onde, aliás, não me importaria de viver...
Aproveito para agradecer as visitas ao Arrozcatum e as palavras amigas...
Que o bom apetite vos acompanhe, até quando Deus quiser...
Saudações amigas,
Zito
Que agradável passeio. Adorei suas fotos.
Uma linda semana para todos aí.
Beijo minha amiga querida.
Só para desejar um bom fim de semana!
Querida Dilita
Mas que lindo casal!
Que bem ficaram na foto!
Ai as sardinhas...
Só de as olhar, cresceu-me a água na boca.
A gente nunca se cansa de ir à Nazaré.
Quando vivia em Leiria era a minha praia de eleição.
Continue, boa amiga
Um grande abraço
Viviana
Caros visitantes:
Para todos vós, Jossara, Ludu, Jair, Manuel, Zito, Rosângela, Viviana,
e a Sra. da casa Madeira, vão os meus agradecimentos pela vossa participação
neste meu Birras.
Fico sempre muito satisfeita com a visita, e com as palavras com que me mimam.
Apresento as minhas desculpas por estar a agradecer deste modo, mas creiam que
não é por menos estima.
Desejo continuar a sentir o vosso interesse por este meu cantinho, e fico agradecida.
Muitos abraços a repartir "pelo grupo", junto com a minha amizade.
Dilita
Um grande abraço pra ti.
podes usufruir de textos meus no seu espaço.
Pura poesia por aqui!!!
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