Nem rei nem lei, nem paz nem guerra,
Define com perfil e ser
Este fulgor baço da terra
Que é Portugal a entristecer —
Brilho sem luz e sem arder
Como o que o fogo-fátuo encerra.
Ninguém sabe que coisa quer.
Ninguém conhece que alma tem,
Nem o que é mal nem o que é bem.
(Que ânsia distante perto chora?)
Tudo é incerto e derradeiro.
Tudo é disperso, nada é inteiro.
Ó Portugal, hoje és nevoeiro...
É a hora!
(Fernando Pessoa)
5 comentários:
Olá querida Dilita, Pessoa é sempre Pessoa, nosso poeta maior...espero te encontrar bem, eu aqui no Brasil assuasdo come sta peste que nos ronda. Fique com Deus e que ele nos guarde e proteja.
ps. Carinho respeito e abraço.
Olá Jair, amigo e parente brasileiro,
Muito grata por as suas palavras.
Oxalá esteja bem, receoso com esta peste que teima em estar... e quem não estará? Receosos e tristes com a actual realidade tão confrangedora.
Esperamos, nem sei o quê...
Abraço forte amigo.
Enviar um comentário