quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

O Belo-Canto

Eu me confesso apreciadora do chamado belo-canto, e não apenas duma ária só, mas de todo o espectáculo quando de ópera se trata. Há uns anos largos quando a televisão tinha menos canais, teve uma série de programas de ópera. Era só aos sábados ao fim da tarde. Não era apenas um trecho,era uma ópera transmitida na integra, e mais, legendada! Eu vi todas, deliciada, pois ir a S. Carlos,era proibitivo para mim, e a ópera vir assim ter comigo a casa, foi um privilégio que eu usufruí na totalidade com enorme gosto. Recordo a Tôsca, a Aida, o Rigoleto, a Carmen, e muitas outras, mais própriamente todas as que passaram no meu pequeno “palco”. Toda aquela arte me transcende, as vozes que eu admiro, a música e os músicos,e naturalmente o drama, pois quase sempre é de um drama que se trata. Como não podia deixar de ser também aprecio a operêta, em que a música é tão bonita e alegre, e onde não há drama, mas até algo de humurístico que dispõe bem.
Actualmente a televisão já não nos mostra ópera, nem operêta, nem teatro, nem poesia, nem concertos de música clássica. Resta-nos a discoteca caseira para minorar essa falta, e atender aos nossos gostos, que parece estarem fora de moda.

1 comentário:

Anónimo disse...

A televisão agora é só telenovelas,algumas servem para ajudar os jovens a não ter respeito por nada,nem pelos pais,nem por ninguém,nem por eles próprios.
Outros programas são até de baixo nivel.
Tudo o que seja demasiado fácil,é medíocre,mas a
maioria "consome" e ri...