quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Os animais também cantam?!

Quando é Natal até os animais cantam!

Boas Festas a todos os meus amigos e visitantes!

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Recordar Guerra Junqueiro

Hoje dei uma espreitadela aos meus poetas de eleição. Eu gosto muito do Guerra Junqueiro. Actualmente não se fala nele, mas a sua obra existe e é valorosa. Todos sabemos que durante a sua vida foi criticado e prejudicado, fruto das suas convicções anticlericais, que manifestava abertamente na sua obra poética. Também não era crente, confessava-se ateu, e sem fé viveu quase até ao fim dos seus dias. E digo quase, porque diz-se que à beira da morte ele se reconciliou com Deus...

Transcrevo um pouco da sua poesia.

Aos crentes

Ó crentes,como vós no íntimo do peito,
Abrigo a mesma crença e guardo o mesmo ideal.
O horizonte é infinito e o olhar humano é estreito:
Creio que Deus é eterno e a alma é imortal.

Toda a alma é clarão e todo o corpo é lama.
Quando a lama apodrece inda o clarão cintila:
Tirai o corpo - e fica uma língua de chama...
Tirai a alma - e resta um fragmento de argila.

A crença é como o luar que nas trevas flutua;
A razão é do céu o explêndido farol:
Para a noite da morte é que Deus deu a lua...
Para o dia da vida é que Deus fez o sol.

(Guerra Junqueiro)

Bonito, sem dúvida...
Não termina aqui esta “alusão aos crentes”, porém eu limitei; e pelo mal que fiz, peço perdão ao Poeta...

O Belo-Canto

Eu me confesso apreciadora do chamado belo-canto, e não apenas duma ária só, mas de todo o espectáculo quando de ópera se trata. Há uns anos largos quando a televisão tinha menos canais, teve uma série de programas de ópera. Era só aos sábados ao fim da tarde. Não era apenas um trecho,era uma ópera transmitida na integra, e mais, legendada! Eu vi todas, deliciada, pois ir a S. Carlos,era proibitivo para mim, e a ópera vir assim ter comigo a casa, foi um privilégio que eu usufruí na totalidade com enorme gosto. Recordo a Tôsca, a Aida, o Rigoleto, a Carmen, e muitas outras, mais própriamente todas as que passaram no meu pequeno “palco”. Toda aquela arte me transcende, as vozes que eu admiro, a música e os músicos,e naturalmente o drama, pois quase sempre é de um drama que se trata. Como não podia deixar de ser também aprecio a operêta, em que a música é tão bonita e alegre, e onde não há drama, mas até algo de humurístico que dispõe bem.
Actualmente a televisão já não nos mostra ópera, nem operêta, nem teatro, nem poesia, nem concertos de música clássica. Resta-nos a discoteca caseira para minorar essa falta, e atender aos nossos gostos, que parece estarem fora de moda.

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Gosto de cantores líricos!

A minha filha não gosta das vozes clássicas, apenas de alguns temas. Eu acho impossível que se possa não gostar. Muitas pessoas apenas conhecem os nomes mais recentes. Aqui estão esses e alguns dos anos mais longínquos.Por vezes não se gosta porque não se conhece! Clicando no nome podem ler sobre cada um deles.

Enrico Caruso (Itália, 1873-1921)

Beniamino Gigli (Itália, 1890-1957)

Mario del Mónaco (Itália, 1915-1982)

Luciano Pavarotti (Itália, 1935-2007)

Franco Corelli (Itália, 1921-2003)

Alfredo Kraus (Espanha, 1927-1999)

Mario Lanza (EE. UU., 1921-1959)

Tito Schipa (Itália, 1889-1965)

Plácido Domingo (Espanha, 1941)

José Carreras (Espanha, 1946)

Ramón Vargas (México, 1960)

Andrea Bocelli (Itália,1958)