Actualmente todas as conversas vão desaguar na crise,nos politicos,na miséria que já grassa no nosso Portugal. Mas eu não quero falar nisso,prefiro voltar a recordar outros tempos. Também não quero fazer comparações,nem afirmar que dantes é que estava tudo bem, porque na realidade também não estava.Mas eu quero é falar de coisas boas. Eu era ainda muito novinha andava na escola, quando ouvi uma alusão a uma pequena localidade mais própriamente uma aldeia, alcandorada numa alta montanha situada na beira baixa.Utilisando a linguagem adequada para um bando de crianças que ela carinhosamente ensinava, a professora contou quase em geito duma estória,o facto acontecido alguns anos atrás dum concurso entre algumas aldeias e que a dita cuja tinha sido a escolhida, recebendo um prémio e um título. O prémio foi um galinho de prata. O título, Aldeia mais portuguesa de Portugal.
Esta aldeia ainda se chama Monsanto.
Eu nunca esqueci esta aula, e muitos anos mais tarde eu perguntava-me, sem ter resposta,o porquê, de ser mais portuguesa... E pensava,um dia vou lá ver! Pensamento positivo é um bem, quando se concretiza, e assim aconteceu.
Num sábado de primavera, pelo meio dia saímos de casa eu e o meu marido com destino a Monsanto. Eu ainda não sei o porquê de tal "rótulo" nem o acho necessário. O que sei é que esta terra (actualmente Vila) é diferente de tudo o que eu conheço, mercê da Natureza que lhe atribuiu pormenores que aproveitados em parte (pelo Homem) a tornaram única.
Socorro-me duma quadra da autoria de Cardoso Marta:
"Nunca se sabe em Monsanto
(Que as águias roçam com a asa)
Se a casa nasce da rocha
Se a rocha nasce da casa"
Assim é realmente,ali reinam as pedras! Por todo o lado gigantescos barrocos (assim lhes chamam) meio enterrados,outros iguais, ou maiores ainda, sobrepostos, equilibrados, alguns partes de casa,outros até casa duma só porta.... Impossível descrever tal grandiosidade ...
Todo o casario da Vila é de granito,e as ruas e ruelas em calçada irregular são igualmente de pedra.
Antiquissima,tem monumentos,entre eles a Torrre de Lucano,aonde brilha uma réplica do galo de prata, e é coroada pelo castelo que encrostado na penedia se ergue a 758 metros de altitude.
Ainda um louvor para a sua gastronomia!
Chegada a noite um sono reparador naquela envolvência de socego,faz bem ao corpo e à alma,é inesquecivel.
Prometemos voltar!
Esta aldeia ainda se chama Monsanto.
Eu nunca esqueci esta aula, e muitos anos mais tarde eu perguntava-me, sem ter resposta,o porquê, de ser mais portuguesa... E pensava,um dia vou lá ver! Pensamento positivo é um bem, quando se concretiza, e assim aconteceu.
Num sábado de primavera, pelo meio dia saímos de casa eu e o meu marido com destino a Monsanto. Eu ainda não sei o porquê de tal "rótulo" nem o acho necessário. O que sei é que esta terra (actualmente Vila) é diferente de tudo o que eu conheço, mercê da Natureza que lhe atribuiu pormenores que aproveitados em parte (pelo Homem) a tornaram única.
Socorro-me duma quadra da autoria de Cardoso Marta:
"Nunca se sabe em Monsanto
(Que as águias roçam com a asa)
Se a casa nasce da rocha
Se a rocha nasce da casa"
Assim é realmente,ali reinam as pedras! Por todo o lado gigantescos barrocos (assim lhes chamam) meio enterrados,outros iguais, ou maiores ainda, sobrepostos, equilibrados, alguns partes de casa,outros até casa duma só porta.... Impossível descrever tal grandiosidade ...
Todo o casario da Vila é de granito,e as ruas e ruelas em calçada irregular são igualmente de pedra.
Antiquissima,tem monumentos,entre eles a Torrre de Lucano,aonde brilha uma réplica do galo de prata, e é coroada pelo castelo que encrostado na penedia se ergue a 758 metros de altitude.
Ainda um louvor para a sua gastronomia!
Chegada a noite um sono reparador naquela envolvência de socego,faz bem ao corpo e à alma,é inesquecivel.
Prometemos voltar!
2 comentários:
"A terra era saudade,
A pedra comoção
E o pó melancolia."
in : Elegia do Amor de Teixeira de Pascoaes
Grata pela visita.
Grata pelo comentário!
Também gosto muito da poesia de
Teixeira de Pascoais. Algo triste,mas duma
sensibilidade enorme,que nos prende e nos
toca bem fundo.
( e contudo,pouco recordado...)
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