segunda-feira, 29 de novembro de 2010
O ACIDENTE ESPREITA...e eu espreito o acidente!
Na zona onde moro não se passa nada de diferente. É um local agradável, tem horizonte, tem espaço verde, mas o principal ou o pior, é a rua avenida ou estrada, chamem- lhe como entenderem porque ela é utilizada pela maior parte dos automobilistas como se duma via rápida se tratásse. Apesar do seu aspecto limpo, largura razoável e boa iluminação, nunca para aqui se programa nada, por exemplo um cortejo, um desfile de Bandas, em especial no verão, enfim algo que mostrasse aos turistas que nos visitam, que este lado da Figueira é moderno e também é bonito. Excepção para as tardes ou noites em que a Naval joga no seu campo que fica aqui ao lado, ouve-se o hino que é lindo, e depois consoante o desenrolar do encontro, os aplausos e as vozes das claques. A assistência chega apressada para entrar, e sai a correr, e tudo cai no habitual daí a pouco.
Há no entanto algo a acontecer com assiduidade neste local; são os acidentes. Rara será a semana em que não se ouve o estrondo das latas a baterem. Existe um semáforo a regularizar o trânsito, que seria se não existisse ?... contudo, e ainda bem, não chega a haver feridos, mas não impede o aparato da “coisa”... vem a ambulância, vêm os polícias à pressa a apitar para abrir caminho, e depois “a montanha pariu um rato”! Mas aquilo leva tempo, os polícias passeiam-se em medições com a calma toda, e o preenchimento dos papéis idem, idem... e eu gosto de ver... assim aconteceu ontem.
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