sexta-feira, 31 de agosto de 2012

O nosso Davis adormeceu

Foi em 24 de maio que eu escrevi um texto contando a preocupação que estavamos a viver no dia a dia, pelo facto do Davis o cão que a minha filha e o marido tinham comprado em 2005, (para o Gabriel, que nessa altura teria pouco mais de tres anos) ter adoecido com gravidade. Êle já tinha sido sugeito a uma intervenção cirurgica, da qual não ficaram sequelas. Mas passado pouco tempo surgiu outra patologia, esta que foi a razão do texto que escrevi então. Nessa altura pedimos apoio, ajuda, porque a intervenção era demasiado cara, mas decidimos fazê-la. Ainda existem muitas pessoas amigas dos animais, e de longe e perto recebemos ajudas de toda a ordem. Nunca nos esqueceremos da ajuda monetária, e das palavras carinhosas e de incitamento com que nos têm acompanhado ao longo destes meses. Ficaremos sempre agradecidos. Apesar da delicadeza da intervenção, foi bem conseguida, e os médicos veterinários satisfeitos com o resultado. Seguiu-se a recuperação que estava a ser normal. Porém estava escrito que a vida deste animal deveria terminar, e que a mão humana seria incapaz de mudar a ordem das coisas. Tentou-se ainda, foram feitos novos R.X., outra T A C, mais medicamentos, analgésicos mais fortes, mas o sofrimento tornou-se impiedoso, e era preciso dar- lhe paz. E na paz está, e nós um tanto abalados, tentando dar ao facto um ar de naturalidade, que na verdade não encontrámos ainda.
Não o vi em sofrimento,vêjo-o forte com os seus impetos de satisfação, era um animal cheio de força, e um grande amigo de toda a familia, é assim que o quero recordar.



5 comentários:

Eloah disse...

Lindo o Davis!Vocês fizeram todo o possível, mas nem sempre tudo que fazemos atinge os resultados esperados.Triste perder um amigo que amamos e convivemos.Eu adoro animais.
A dor o tempo purifica mas as lembranças ficam.
Bom final de semana.Bjs Eloah

Anónimo disse...

Obrigada pela mensagem sobre o Davis, que "quase derrubava a avó " com a sua força satisfeita de a ver e também sabendo que depois,mais tarde, e com calma, viria...biscoito!E, depois do jantar, quando todos saissem da mesa, ficando apenas a "avó" e a "mãe" ele teria o seu momento de festinhas da avó no dorso...chegando-se devagarinho...sem movimentos que assustassem - pois a impetuosidade do nosso amigo de 23 kg 8chegou ater 25kg!) aliada à alegria e aos seus dentinhos grandes e boca de "tubarão" (como eu dizia) faziam-nos ter respeitinho...
Está escrito o destino que traçamos...o tempo atenuará o q agora ainda é tumulto e desordem por dentro dos corações que, sabendo que foi esta a melhor solução, se revoltam por não terem cá o "patinhas" e ,sobretudo, choram a sua partida...a casa esta mais silenciosa e há mais espaços...ainda é cedo para que as feridas sarem...
Era o meu maior amigo, depois do meu pai, e sinto que preciso de muto tempo para ultrapassar esta perda.Mas..lá está...creio que nada acontece por acaso...e isso...dará alento também.
Maria Clara Fernandes

dilita disse...

Olá Eloah.

Grata pela visita e pelas suas palavras amigas.Sem darmos conta, o Davis fazia parte de todos nós. Foram dificeis aqueles dias quando deixámos de ter esperança. E pior o ultimo dia, e ainda não passou...
Era um animal, mas era um amigo incondicional.A Eloah sabe como é.
Beijinho,e bom resto de semana.
Dília.

dilita disse...

Para ti, Clarinha minha filha e dona do Davis, a vê-lo ao teu lado durante tantos anos, adivinhava-se o que iria suceder quando ele adoecêsse com gravidade. Mas era uma previsão sempre adiada, ele era tão forte e tão vigoroso, que jamais pensávamos que o seu percurso de vida iria terminar agora.Deixou de sofrer,é a verdade a que tens de te agarrar, e deixar que o tempo faça a sua parte.
Beijinho da mamã.

Anónimo disse...

Para mim, o Davis teve uma missão especial e,memso nos momentos em que, de tão cansada,lhe dizia" tem calam, davis, espera aí, a vida custa a todos...",quando ele queria ir à rua ou mais atenção e eu não podia ir logo,ou quando suspirava com o trabalho que ele dava - pois era mais uma responsabilidade que assumi por inteiro e com dedicação ilimitada,ele era um amigo incondicional,sim, e perdê-lo foi perder um ente familiar muito querido...todos os lutos t~em o seu tempo e eu não lutei contra lágrimas ou soluços...e eles foram muitos...e ainda voltam...às vezes...haja o que houver, ele cumpriu a sua missão...e eu levo-o comigo no meu coração até ao fim desta jornada. Ele foi muito amado por toda a família, isso eu sei...e ele sabia quem eram "os seus"...agora está em paz...e creio ...algures há-de haver um espirito tranquilo "sorrindo" lembrando as coisas que aconteceram e a vida que tivémos...as saudades ficam,mas ele era um lutador e nós todos também...isso não se perederá.bjinhos
clara