quarta-feira, 4 de novembro de 2015

As minhas pobres rimas

Recado

Quando eu morrer, mantém a calma:
Não penses em rezar, nem tenhas dó,
Eu não creio na existência da alma
Quando a vida acaba, e o corpo é pó.

Flores à minha volta, também não:
Elas são vida, merecem outra sorte,
Que não aquela, que é só ilusão
Méro capricho, ou hábito na morte.

Guarda para ti a minha imagem.
Morrer é natural, não há opção.
Eu tomo a dianteira, vou nessa viagem,
Mas tu irás também, noutra ocasião.

(Dilita)

4 comentários:

Eugenia Pura e Simplesmente disse...

Bom dia Dilita! Quando esse dia chegar, que espero que seja num lindo dia de sol, agradecerei pela a oportunidade de ter feito tudo que fiz.
Lindos versos, um grande beijo e um forte abraço...

Rosangela disse...

Minha querida amiga, para te dizer a verdade gostei muito dos dois últimos parágrafos...
Beijo.

Viviana disse...

Querida Dilita

Então, não só escreve muito bem como também "faz rimas!?

Que interessante!...

Quanto a não crer na existência da alma, compreendo e respeito.
Mas sabe uma coisas amiga?

Eu creio que há um Deus-Criador e Soberano sobre o mundo e tudo quanto existe.
Creio que Ele enviou o seu filho muito amado, o Senhor Jesus Cristo, que deu a vida por mim na cruz do Calvário. Creio no Espírito Santo que é o meu guia, meu consolador e meu conselheiro.

E sabe, ainda?

Vivo esta vida aqui, na expectativa deliciosa de uma vida eterna no lugar que o meu jesus foi para mim preparar.
Vou a caminho...com uma imensa alegria!

Um grande abraço
Viviana



jair machado rodrigues disse...

Minha querida Dilita, minha parente portuguesa, sabes o apreço que tenho por este tema em poesia, a morte, por ser a hora derradeira, é possível sermos num único momento e último, verdadeiros consosco. Gosto de versos, gosto da poesia que se revela nosso inconsciente, nossa alma, nossa vida e nossa morte. Mas não te apresse, temos muitos anos de vida por viver.
ps. Carinho respeito e abraço.