Descalço venho dos confins da infância
E a minha infância ainda não morreu
De traz de mim em face inda distante
Menino Deus Jesus da minha infância
Tudo o que tenho e nada tenho é Teu.
Venho da estranha noite dos Poetas
Noite em que o mundo nunca me entendeu
E trago a noite vazia dos Poetas
Menino Deus Amigo dos Poetas
Tudo o que tenho e nada tenho é Teu
Feriu-me um dardo ensanguentando as ruas
Onde o demónio em vão me apareceu
Porque as estrelas todas eram Tuas
Menino irmão dos que andam pelas ruas
Tudo o que tenho e nada tenho é Teu
Quem Te ignorar, ignora os que são tristes
Óh meu Irmão Jesus triste como eu
Óh meu Irmão Menino de olhos tristes
Nada mais tenho além de uns olhos tristes
Mas o que tenho e nada tenho é teu
( Pedro Homem de Melo)
2 comentários:
No conocía su blog y me he encontrado con la poesía y los árboles, dos temas muy queridos por mí.
Desde Barcelona y con raíces portuguesas, le envío un saludo.
Ana Mª Ferrin
Muito gosto tê-la por aqui.
Bem-vinda pela vez primeira, volte sempre!
De Portugal, da Figueira da Foz, vai um abraço.
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