Recordei a historieta dos compadres e a morte,uma espécie de brincadeira,mas que não foje muito à realidade... A partir de certa altura da vida, todos nós coleccionamos "avisos"; eu já tenho vários,mesmo sem ser comadre "dela"...
E como me deu para escrever sobre este teor,fiz umas rimas dirigidas ao meu mais que tudo,que como se depreende é o meu marido.
Recado
Quando eu morrer,mantém a calma:
Não penses em rezar,nem tenhas dó,
Eu não creio na existência da alma
Mas que a vida acaba e o corpo é pó.
Flores à minha volta,também não:
Elas são vida,merecem outra sorte,
Que não aquela,que é só ilusão
Méro capricho,ou hábito na morte.
Guarda para ti a minha imagem.
Morrer é natural,não há opção.
Eu tomo a dianteira,vou nessa viagem,
Mas tu irás também,noutra ocasião.
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