quinta-feira, 25 de novembro de 2010

O cão,que faz ão, ão....

Pois; primeiro as obrigações, e só depois as devoções...os ensinamentos adquiridos na infância,aderem e jámais descolam; e às ditas obrigações, mais tarde damos-lhe outro nome,tarefas normais de dona de casa. E nesta “confissão” recordo aquela cançoneta de três quadras, engraçada que se ouvia hà muito tempo atrás, numa voz bonita e em português, cuja intérprete simulando ser dona de casa terminava com a última quadra assim:

Ando cansada, ensonada, derreada
Nesta constante luta, sempre em pé!
Mas esta vida má, é a melhor que há
Ai, ai, se está, chegando o meu Zé!

Eu também “canto” de igual forma, só que o meu, não se chama Zé.

Finalmente venho então falar um pouco sobre os animais. Eu gosto deles e não aceito que lhes façam mal. E até me surpreendo quando ouço os toureiros dizer que o toiro é um animal nobre, e que eles (toureiros) o respeitam muito. Não entendo... e acho mais lógico afirmar (eu) que se trata duma falta de respeito agredi-lo, torturá-lo, sendo ele um irresponsável, um animal, que apesar de corpulento não pode ali defender-se, nem sabe, porque está em desvantagem quanto ao factor inteligência.
Mas eu prometi falar do cão, daquele que de vez em quando me entra pela casa dentro,de coleira e trela, e pulso forte da dona.
O tal de raça shar-pei, que eu ainda tive ao colo quando ele era pequenino: era feiinho, mas interessante porque a sua pele era uma repetição de refêgos, com o pêlo aveludado, ele mais parecia um peluche de brincar. Cresceu rápido, forte e elegante, cresceu também em força, e em mim cresceu o medo, mas medo a sério; de me morder, ou de investir por bem e me atirar ao chão. Mas a verdade é que ele ainda não fez asneiras, e comporta-se de modo diferente entre os membros da família, comigo é muito comedido; porém eu ainda não venci o medo, gosto dele e até lhe dou biscoitos, mas não consigo dar- lhos na minha mão, o que provoca a risada entre a família... finalmente lá me aventuro a umas festinhas que ele aceita, e até procura vindo encostar-se.
Há vários anos atrás também andei com a ideia de adquirirmos um cão, estava dependente da casa que iamos comprar. Entretanto optámos por um andar e a prespectiva do cão desvaneceu-se. E ainda bem,porque eu cheguei à conclusão que gosto dos animais, mas dos animais das outras pessoas.

1 comentário:

Anónimo disse...

Presumo pela leitura que se trate de cão de filho ou filha...pois...assim é bom: trata-se bem o bicho, faz-se um miminho e depois adeus...
os animais devem ter o seu espaço e quem não tem o que é preciso não deve adquiri-los.
Assim, saúdo a sua atitude: acolhe a "visita", acarinha-a, mas não se a
balança a ter um bicho a tempo inteiro, ciente de que não pode cuidar dele como deve ser( por feitio, tempo, condições...)...
mal fazem os que vão buscar os cães pequeninos, enrugadinhos, fofos, parecem brinquedos, e depois os bichos crescem e ..rua..porque já não ´da: são grandes, são fortes,dão medos...
os cães são inteligentes e doseiam a força quando sabem que t~em carinhos do outro lado...
Espero que não caia com algum abraço de amor do seu cachorro-visita! A mim já me aconteceu! mas não houve dano de maior!
saúde ao rugoso..conheço a raça...