Talvez por influencia do tempo chuvoso e triste, sinto necessidade de ouvir barulho à minha volta. Porém não quero musica,eu que tanto a aprecio,agora rejeito qualquer acorde. Quero ouvir falar, e enquanto trato das minhas tarefas ligo o rádio ou a televisão que me proporcionam o que desejo. Tenho ouvido debates e críticas de toda a ordem, numa amalgama de opiniões que por vezes já não sei quem merece aplausos ou pateada. Eu ouço mas não retenho, para quê ocupar a massa cinzenta que já deve ter pouco espaço livre, com tais sermões?
No entanto existem excepções, por vezes lá fica algo que dá para meditar.
Num dos ultimos discursos do Sr. Presidente da Républica reparei ( para além das habituais expressões que ele usa e abusa, apelando à serenidade) numa toada de esperança,relativamente ao futuro do nosso País. Nada mais natural, não estaria certo o comandante desta Nau apontar- nos o abismo como destino.
Sem desanimo, afirmou que Portugal já viveu várias situações dificeis e que as ultrapassou,e recordou algumas. Disse então que Portugal até já tinha perdido a Independência e que depois a recuperou de novo.
Sim é um facto. Mas perdoe-me a ousadia do meu comentário Sr. Presidente, isto dito com esta simplicidade que todo o País deve ter ouvido, parece uma coisa banal do género hoje perde-se e amanhã acha-se...
E no entanto não foi assim tão linear, entre o perder e o recuperar passaram 60 anos,foi muito tempo. Pois; 3 reinados, 3 reis espanhois,os Filipes de Hespanha.
Dos portugueses que assistiram à perda da Independência,poucos terão festejado a sua retoma,pois naquela época a vida não era longa,e entretanto como foi a sua vida? De privações,todos o sabemos, uma desgraça que durou 60 anos.
Estarão os portugueses guardados para nova e idêntica odisseia?
Quem sabe? Mas não se aflijam, porque voltam a ter a independência.
( 60 anos passam depressa...)
Num dos ultimos discursos do Sr. Presidente da Républica reparei ( para além das habituais expressões que ele usa e abusa, apelando à serenidade) numa toada de esperança,relativamente ao futuro do nosso País. Nada mais natural, não estaria certo o comandante desta Nau apontar- nos o abismo como destino.
Sem desanimo, afirmou que Portugal já viveu várias situações dificeis e que as ultrapassou,e recordou algumas. Disse então que Portugal até já tinha perdido a Independência e que depois a recuperou de novo.
Sim é um facto. Mas perdoe-me a ousadia do meu comentário Sr. Presidente, isto dito com esta simplicidade que todo o País deve ter ouvido, parece uma coisa banal do género hoje perde-se e amanhã acha-se...
E no entanto não foi assim tão linear, entre o perder e o recuperar passaram 60 anos,foi muito tempo. Pois; 3 reinados, 3 reis espanhois,os Filipes de Hespanha.
Dos portugueses que assistiram à perda da Independência,poucos terão festejado a sua retoma,pois naquela época a vida não era longa,e entretanto como foi a sua vida? De privações,todos o sabemos, uma desgraça que durou 60 anos.
Estarão os portugueses guardados para nova e idêntica odisseia?
Quem sabe? Mas não se aflijam, porque voltam a ter a independência.
( 60 anos passam depressa...)
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