Estavamos no Algarve, só sabiamos que A CASA CATITA se situa em Alcantarilha a poucos Km. de Armação onde viviamos. Enviei um curto recado para os comentários dele (unico ponto que tinha para comunicar) a dizer que no dia seguinte iamos fazer-lhe uma vizita; mandei dum local de internett público, de modo que não voltei lá a saber a resposta. Fomos à sorte, e sorte tivemos porque depois de algumas tentativas frustradas, encontrámos a casinha, direi inédita no seu estilo, e o seu proprietário duma simpatia e amabilidade encantadoras. Dirigimos o carro pela serventia privada, e logo o avistámos à frente a trabalhar, sorridente à nossa espera. Sem preconceitos, com as mãos cobertas de pó rosado, duma pedra que estava a transformar na escultura de mais um môcho,( ele chama-lhe a familia de môchos pois de facto já tem vários) recebeu-nos de braços abertos. Por cima da entrada em pequenos azulejos lá estava o nome da casa. O jardim que a circunda é por de mais interessante, pedras antigas colocadas em assimetria, água a rumurejar por entre plantas, uma espécie de pequeno lago quáse riácho com peixes lindos coloridos, escadinhas,nichos, tudo duma rusticidade que nos atrai e envolve. Plantas de muitas espécies, ornamentais,odoriferas,arbustos, árvores de fruto, e tudo isto existe pelo trabalho do Zé Júlio, direi mesmo pelo amor que ele sente pela natureza. Não lhe perguntei qual é o seu grau académico, mas em Botânica e assuntos da Natureza pelo que ouvi e vi, ele deve ter um mestrado... Ficaria a ouvi-lo falar do nome e da vida das plantas,durante uma semana, e decerto ainda não ouviria tudo.
Em estilo diferente, de linhas direitas como tem de ser,uma mini-piscina, decorada com bica de pedra, e um cacto verde que se estende pela parede estilo muralha.
A casa tem igualmente a mão do artista, que sabe escolher; tudo á moda antiga, mas com o conforto moderno. Camas com docel de tule branco dão graciosidade e levesa. Por fim a simpatia do anfitrião, um galã de 41 anos, despido de vaidades, sempre natural, recorda a sua juventude em Sintra, alguns anos nos Estados Unidos, e dez anos a fazer renascer a CATITA dum quase monte de escombros.
Tinhamos de dizer adeus; com o ar natural que já referi, entregou-me um presente, uma escultura em pedra branca,reprodusindo duas folhas sobre uma pedra, e acrescentou, estive a fazê-la de manhã até chegarem. - Como eu gostei desta atenção!
Já tinha feito questão de provármos as ameixas, mas ainda faltava as uvas, por isso apressou-se a pegar numa tesoura e cortou tres cachos lindos, que eu acondicionei o melhor possivel, e levei para casa.
Á entrada da casa catita,eu e o Zé Júlio.
(eu sempre gostei dos altos... Baixa basto eu)
As ameixas e as uvas douradas pelo sol quente algarvio.
Deixámos A CATITA, e ganhámos um Amigo. Pela forma como nos recebeu não sei chamá-lo doutro modo.
Quero deixar o endereço do blog dele, que é lindo.
Http://o-bau-do-zejulio.blogspot.pt.
(Pedras Plantas e Companhia)
4 comentários:
Gostei deste post todo catita.
Abraço.
Dilita, que casa maravilhosa tem esse seu amigo...isso me parece um paraíso com flores, frutas, pedras, água...(só faltou um lindo gatinho ao sol...hehehe)
Adorei conhecer o blog dele.
Marquei como seguidora assim vou acompanhar as coisas bonitas que ele posta. Você viu as flores????
Dilita, andei adoentada, tomei tantos remédios que agora estou com uma gastrite medicamentosa!! Mas, com a graça de Deus, vamos levando!!
Espero que você esteja bem, sem dores, pois sentir dor...ai...como é ruim!!!
Tenha uma ótima semana,
beijinhos,
Lígia ✿⊱╮
Sr. Marques
No Algarve, tudo é catita...
O post, é um prolongamento.
Retribuo abraço.
Amiguinha Ligia
De facto, gatinho não vi; mas quem sabe se não terá?
Votos de boas melhoras.
Abraços.
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