Se não fosse o facto dos dias serem maiores, com mais horas de claridade, eu diria que estamos no inverno. Ontem à noite o vento assobiava alto, puxando a chuva que não tardou a chegar, e a cair com intensidade durante algum tempo, e por várias vezes até de manhã. Não se tratou de temporal, aqui pelo menos, mas o friosinho voltou e instalou-se. Na Serra da Estrela tem caído neve, e muita, tudo isto nos apresenta um perfeito inverno, embora calmo, mas em Maio o mês que antecede o verão... Parece que a Natureza se coloca ao lado do nosso país, numa solidariedade aparente com os que estão tristes, encobrindo a côr risonha do sol. Para muitos portugueses que lhes importa se o Verão não chegar? Se no seu espirito há muito que reside o escuro inverno?!
Quem ouvir a rádio, basta um noticiário por dia, para ficar chocado com o que ouve: até as instituições de solidariedade, se confessam já impotentes para ajudar as pessoas que necessitadas, as procuram.
Ouvi hoje mesmo uma voluntária duma instituição em Trás os Montes, numa freguesia de Bragança, que os stoks estavam mesmo no fim, e que pedia a toda a gente que ajudásse... Que tristeza, não posso deixar de pensar.
Mas daqui a pouco já nem haverá quem ajude, e isso o Governo não vê. Não vê porque não quer vêr. É duma insensibilidade atróz, porque depois de com o maior ávontade decidir pagar menos a quem trabalha para ele (Estado), depois de assaltar o mealheiro da reforma dos mais velhos, decide agora novamente tirar mais dinheiro ainda, a quem é seu funcionário. E com a maior naturalidade é o diz-se, e fáz-se!
Pelo meio há sempre "um pequeno arraial" entre partidos e respectivos chefes, mas que acaba por resumir-se a nada, e a coisa acontece sem apelo nem agravo...
Depois valorizando a respectiva habilidade, vêem ás Televisões e comunicam em pormenor o valor que rapinaram. Sim, porque não pagaram a quem tinham prometido pagar! Tudo explicado como sendo natural e ninguém tivesse ficado prejudicado. E com sorrisos usam as palavras economizar, poupar, e outras de igual teor...
Estas palavras deviam queimar a boca a quem as profere, assim de ânimo leve...
- Mas como se atrevem a dizer que economizaram? Mas que género de economia é esta, que se baseia em ficar com o dinheiro que não lhes pertence? Mas isto é economizar? E ainda dizem, encantados da vida, que com esta medida o Estado arrecadou... arrecadou...
Convenhamos que de facto, economizar assim é muito fácil. Mas também é demasiado degradante!!!
Mas é o que temos.
Quem ouvir a rádio, basta um noticiário por dia, para ficar chocado com o que ouve: até as instituições de solidariedade, se confessam já impotentes para ajudar as pessoas que necessitadas, as procuram.
Ouvi hoje mesmo uma voluntária duma instituição em Trás os Montes, numa freguesia de Bragança, que os stoks estavam mesmo no fim, e que pedia a toda a gente que ajudásse... Que tristeza, não posso deixar de pensar.
Mas daqui a pouco já nem haverá quem ajude, e isso o Governo não vê. Não vê porque não quer vêr. É duma insensibilidade atróz, porque depois de com o maior ávontade decidir pagar menos a quem trabalha para ele (Estado), depois de assaltar o mealheiro da reforma dos mais velhos, decide agora novamente tirar mais dinheiro ainda, a quem é seu funcionário. E com a maior naturalidade é o diz-se, e fáz-se!
Pelo meio há sempre "um pequeno arraial" entre partidos e respectivos chefes, mas que acaba por resumir-se a nada, e a coisa acontece sem apelo nem agravo...
Depois valorizando a respectiva habilidade, vêem ás Televisões e comunicam em pormenor o valor que rapinaram. Sim, porque não pagaram a quem tinham prometido pagar! Tudo explicado como sendo natural e ninguém tivesse ficado prejudicado. E com sorrisos usam as palavras economizar, poupar, e outras de igual teor...
Estas palavras deviam queimar a boca a quem as profere, assim de ânimo leve...
- Mas como se atrevem a dizer que economizaram? Mas que género de economia é esta, que se baseia em ficar com o dinheiro que não lhes pertence? Mas isto é economizar? E ainda dizem, encantados da vida, que com esta medida o Estado arrecadou... arrecadou...
Convenhamos que de facto, economizar assim é muito fácil. Mas também é demasiado degradante!!!
Mas é o que temos.
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